Polícia Quarta-Feira, 23 de Março de 2022, 19h:06 | Atualizado:

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TONI FLOR

STJ mantém prisão de mulher que mandou matar marido em Cuiabá

 

Vitória Lopes e Allan Mesquita
Gazeta Digital

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O Superior Tribunal de Justiça (STJ) manteve a prisão de Ana Claudia Flor, acusada de mandar matar o próprio marido, o empresário Toni Flor, em agosto de 2020. A decisão foi assinada no dia 21 de março e divulgada nesta quarta-feira (23).

Ana Cláudia teve o primeiro habeas corpus negado no Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) em fevereiro deste ano. No pedido, a defesa da paciente havia argumentado sobre excesso de prazo na constrição cautelar e pediu a conversão da prisão preventiva para a domiciliar.

Com a negativa, os advogados ingressaram com um novo pedido no STJ justificando que um “documento imprescindível” havia sido anexado para análise. Contudo, o ministro relator, Ribeiro Dantas, argumentou que a documentação já havia sido examinada anteriormente e o conteúdo não modificaria nenhuma alteração no quadro fático.

"Em que pese a relevância dos argumentos apresentados, o pedido formulado na petição de reconsideração já foi examinado anteriormente e não se verifica nenhuma alteração no quadro fático, apta a justificar a reconsideração da decisão. Isso porque apenas foi juntada a ementa do acórdão impugnado, não sendo possível aferir eventual ilegalidade perpetrada pelo Tribunal sem a devida instrução", citou na decisão.

O caso

Toni Flor foi morto a tiros quando chegava para treinar pela manhã na academia, em Cuiabá. O caso foi registrado em agosto de 2020, sendo que a viúva do empresário é a principal suspeita de encomendar o assassinato.

O primeiro preso, Igor Espinosa, deu detalhes de como executou a vítima, incluindo como fez a negociação com Ana Claudia.

Ele estava sentado no meio-fio da academia, no bairro Santa Marta, quando abordou o empresário dizendo “perdeu”. Em seguida, disparou 5 vezes contra a vítima.

Depois fez uma video chamada com Ana Claudia e mais dois intermediadores. O acordo era R$ 60 mil, distribuídos em R$ 20 mil para cada um dos envolvidos no crime.





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