Três das 13 pessoas presas suspeitas envolvimento em roubos e furtos de veículos em Cuiabá e Várzea Grande, região metropolitana da capital, eram monitoradas por tornozeleiras eletrônicas. O equipamento foi instalado há dois meses e os suspeitos identificados como autores dos roubos, nesta quinta-feira (13), durante a segunda fase da operação 'Cárcere', deflagrada pela Delegacia Especializada de Repressão a Roubos e Furtos de Veículos (Derrfva).
De acordo com a Polícia Civil, foram expedidos 18 mandados de prisão preventiva. Até o momento 13 pessoas foram presas por envolvimento com a quadrilha, em bairros das duas cidades. “O criminoso que roubou o veículo é um criminoso especifico. O veículo precisa ser dado um destino e não é qualquer pessoa que recepta esse veículo roubado. Então são criminosos que têm contatos para dar destino a esse bem, ou seja, clonar, adulterar, desmontar”, declarou o delegado Wagner Bassi Júnior.
Ele disse que os presos foram identificados como autores de roubos de veículos ocorridos nos últimos 30 dias. Entre os presos está um dos autores do roubo do veículo de uma policial militar, no dia 20 de maio, no Bairro Flamboyant, em Cuiabá. A policial foi abordada por dois criminosos no portão de casa, quando saía de bicicleta com uma amiga. Os assaltantes levaram o veículo da vítima.
O delegado explicou que a operação, coordenada pelo delegado Marcelo Martins Torhacs, tem o objetivo de identificar e prender especialistas em roubos de veículos, que cometem esse tipo de crime em grande quantidade. “Estas operações visando diminuir os índices de criminalidade têm sido constantes e tem reduzido significativamente o número de roubos de veículos”, completou. A primeira fase da operação ocorreu em março com a prisão de 11 assaltantes de veículos.
fidedigno
Sexta-Feira, 14 de Agosto de 2015, 08h33