As investigações da morte do estudante de engenharia civil, Ikaro Patrick Marques Couto, 20 anos, apontam para um crime bárbaro. Ikaro foi encontrado morto na noite de ontem, as margens do córrego do Barbado, no Praieirinho, em Cuiabá. Ele teve o rosto desfigurado em virtude do espancamento que sofreu.
Uma das linhas a serem investigadas é de que o jovem tenha sido alvo da ação de homofóbicos, A informação saiu de uma amiga da vítima, com quem dividia um apartamento.
Oriundo da cidade de Cáceres, o estudante de engenharia era homossexual e veio para a capital estudar. Além do curso, ele trabalhava numa empresa em Várzea Grande.
De acordo com a amiga, o jovem não tinha inimigos, nem era usuário de drogas. “Espancaram e mataram meu amigo sem ninguém saber o motivo. Ele era negro e homossexual, acho que esses foram os motivos primordiais para esse crime. Ele foi velado de caixão fechado porque o rosto dele estava desfigurado. Não é droga, como já disseram por ai”, contou a jovem em entrevista ao site Hipernotícias..
A amiga informou que o amigo ficou desaparecido por dois dias, o que não costumava fazer. Ela o procurou pelos hospitais de Cuiabá e até no IML (Instituto Médico Legal).
O delegado chefe da Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP), Silas Tadeu Caldeira, afirmou que todas as linhas serão investigadas, na tentativa de prender os autores do crime.