Polícia Sexta-Feira, 07 de Março de 2014, 07h:37 | Atualizado:

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MARIA DA PENHA

Violência doméstica fez 64 mortes nos últimos anos em Mato Grosso

 

Da Redação

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Na semana em que se celebra o Dia Internacional da Mulher, o Diário pública uma série de reportagens sobre a violência doméstica, que atinge sobretudo elas. Em Cuiabá, 58 assassinatos de mulheres e seis de homens foram enquadrados na Lei Maria da Penha (11.340/2006) nos últimos seis anos, entre 2008 e 2013. 

Esse número, claro, não representa a quantidade de mulheres mortas na capital mato-grossense. É que, para ser considerada violência doméstica, é necessário que seja comprovada a relação afetiva entre as vítimas e seus assassinos – namorados, casados, separados, pai contra filha ou enteada. Em comum entre as “motivações” dessas mortes estão o desejo ou a decisão de separar-se de seus companheiros agressores manifestados pelas vítimas. Ou ainda, o início de uma relação com outra pessoa, mesmo nos casos de casais separados, fato entendido como traição por seus assassinos. 

De acordo com dados de um relatório conjunto das quatro Varas de Violência Doméstica, quase metades das mortes, 24, aconteceram no curso da convivência. Outras 13 ocorreram quando os casais já estavam separados. 

Três mulheres foram mortas por seus namorados e uma pelo ex-namorado. Três morreram em decorrência de relacionamentos extraconjungais. Os demais assassinatos foram de entre primos, de padrasto contra enteado e outros. 

O ano de 2012 foi recordista em número de assassinatos passionais(pela paixão, ciúme), com 18 de mulheres e seis de homens. Esse número representa mais que o dobro de 2013, quando 7 mulheres e um homem foram mortos. 

O assassinato de Regiane Rosa Pereira, 30 anos, ocorrido em março de 2012, é um caso típico de rejeição do anúncio da separação. O pedreiro Sandro Pinto de Miranda de 26 anos, matou a mulher a facadas na frente dos três filhos(de três, cinco e sete anos). 

Agredida e ameaçada constantemente, Regiane denunciou o marido e pediu medida protetiva. Meses depois, ao voltar a viver ele e pedir a retirada da proteção, acabou assassinada. Ele está preso aguardando julgamento. 





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