Candidato a prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), comentou sobre a esquete feita pelos humoristas Thyago Mourão, Eduardo Butakka e Japonês Cuiabano (Nil Medeiros) que 'debocham' da visita do ex-presidente Jair Bolsonaro na capital na segunda-feira (14). O bolsonarista afirmou que viu apenas como humor, respeita a classe artística e que é amigo do criador do personagem 'Xô Dito' mesmo ele estando na campanha de seu adversário, Lúdio Cabral (PT). 

Na publicação, os personagens Wylon e Xô Dito comentam a visita de Bolsonaro em Cuiabá. Além disso, um vídeo de 2020 em que Abilio aparece dizendo que iria demitir três mil servidores comissionados também é mostrado.

Brunini amenizou e disse que tudo não passa de humor e que não irá perder a amizade com os comediantes pelo fato. Aparece também Japonês Cuiabano entrevistando apoiadores do ex-presidente e perguntando qual obra ele teria inaugurado em Cuiabá.

Os bolsonaristas não sabem responder, assim como o próprio Bolsonaro. "O comediante tripudiar, fazer essa bagunça toda, eu acho normal, foi assim em 2020, e outra, eu não vou perder minha amizade com o Thyago Mourão por causa disso. Eu acho que ele está a trabalho. É o serviço dele. Ele foi contratado ali pela outra campanha. Respeito o trabalho do Butakka também, o Japonês Cuiabano, que eu não vi nada de japonês nele ali, mas é cuiabano", brincou o bolsonarista.

PT SANGUESSUGA

Por outro lado, fez questão de afirmar que tem conversado com servidores públicos e que eles denunciaram perseguições envolvendo os vereadores reeleitos Adevair Cabral (SD) e Mário Nadaff (PV). "O servidor público e a própria população que está vendo que a prefeitura não está sendo bem administrada pelo grupo que tá aí. Está preocupada de chegar junto com o Lúdio, Barranco, a Rosaneide, o Fávaro. O PT não é bonitinho não. Está vindo uma turma pesada e sanguessuga que vai querer minar a máquina pública", disparou Abilio. 

O candidato ressaltou que enquanto tudo for humor e piadas não vê problemas, mas espera que o limite não seja extrapolado e vá para caminhos de mentiras e fake news. "Se eles entram no meio da nossa turma pra fazer brincadeira e a turma brinca com eles, tá tudo bem, pô, não tem problema não. O que a gente não vai aceitar é calúnia, difamação, fake news, mentiras", enfatizou.