O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), negou que sua esposa, a vereadora Samantha Iris (PL), será vice candidata à governadora de Mato Grosso na chapa encabeçada por Otaviano Pivetta (Republicanos) em 2026, na sucessão de Mauro Mendes (UB). A fala foi dada na manhã desta segunda-feira (06).

Atualmente Samantha cumpre seu primeiro mandato como vereadora em Cuiabá e preside a Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR) da Câmara Municipal. Segundo seu marido o foco dela, por enquanto, segue sendo o trabalho parlamentar. 

“O projeto dela ainda não está definido. A gente está com o projeto dela de trabalhar na Câmara, de fazer o seu trabalho ali na CCJ, de auxiliar a gente junto do Poder Executivo. Então, o trabalho dela é o que ela quiser também. Se ela quiser ser estadual, federal, se ela quiser ser vice, é direito dela escolher o que ela quiser”, afirmou Abilio.

A aproximação entre Pivetta e Abilio, além da indicação do secretário municipal de Educação, Amauri Fernandes, com aval do vice-governador, alimentam a especulação. O nome de Samantha também é visto como uma ponte para uma aliança com o PL, o que poderia enfraquecer uma eventual candidatura do senador Wellington Fagundes (PL) ao Palácio Paiaguás

Questionado sobre o assunto durante a inauguração de um complexo educacional no bairro Pedra 90, Abilio Brunini negou qualquer conversa ou articulação nesse sentido. “Está sendo ventilado na imprensa, porque entre a gente, a gente não está falando sobre isso, né? Não, eu e ela não temos conversado sobre isso”, disse.

O prefeito ainda minimizou a discussão, afirmando que o debate eleitoral é prematuro. “Ela mostrou a matéria, eu falei para ela: olha, acho que está cedo. Essas novelas aí de candidatos demoram muito. Então, não vamos nos envolver muito nesse campo”, declarou.

Ele também lembrou que, em política, as situações mudam rapidamente. “Muitos dos que seriam candidatos em 2024 não foram. Esses balões de ensaio acabam demorando para desenvolver. Então, a gente não está com pressa não. Deixa a coisa andar e, lá na frente, a gente discute esse assunto”, explicou ao defender que o PL tenha candidato próprio ao Governo por ser uma legenda forte.