Empreteira exige R$ 5 milhões para entregar obra oficialmente
Um novo escândalo foi revelado na manhã de hoje dentro da Assembleia Legislativa de Mato Grosso. O primeiro-secretário do Legislativo, deputado estadual Ondanir "Nininho" Bortolini (PR), comunicou que a entrega oficial da construção do estacionamento anexo ao teatro "Zulmira Canavarros" está suspensa diante dos indícios de superfaturamento na obra executada pela empresa Tirante Construtora e Consultoria.
Ao todo, o teatro custou R$ 29,677 milhões aos cofres públicos através da Concorrência Pública 004/2013. Toda obra foi paga até janeiro deste ano pela antiga Mesa Diretora, presidida pelo ex-deputado estadual José Geraldo Geraldo Riva (PSD) e também pelo deputado Romoaldo Júnior (PMDB), tendo o deputado estadual Mauro Savi (PR) na primeira-secretaria.
Segundo "Nininho", uma procuradora federal encaminhou ao Ministério Público Estadual a denúncia de sobrepreço nos gastos com o estacionamento. Além ter recebido integralmente pela obra, a Tirante ainda pede o pagamento de outros R$ 5 milhões de aditivo, o que pode fazer com que o abrigo para veículos tenha um custo final de cerca de R$ 35 milhões. "Essa questão do superfaturamento já está sendo checada por uma equipe de engenheiros do Tribunal de Contas que irá apurar a legalidade deste aditivo", declarou.
O primeiro-secretário colocou ainda que a Assembleia aguarda o parecer do TCE para definir se há algum pagamento a ser feito pelo estacionamento. "Não é uma questão de falta de dinheiro, mas de legalidade. Assim que haver o parecer abriremos o estacionamento", frisou.
O estacionamento da Assembleia Legislativa de Mato Grosso possui 450 vagas. Sem os aditivos, cada vaga custou cerca de R$ 66 mil.
Em relação a outros pagamentos suspensos, "Nininho" afirmou que só quitará os débitos que forem auditados. "Vou pagar somente o que tem documento, pois no passado aqui se contratava serviços sem que nenhum processo fosse feito. Os tempos são outros", disse.
URV
O deputado estadual Gilmar Fabris (PSD) cobrou ainda a Mesa Diretora para retomar o pagamento da URV dos servidores que consome cerca de R$ 3,5 milhões por mês. Hoje, a quitação está suspensa devido uma orientação por parte do Ministério Público Estadual. "Isso é uma matéria que já foi esmiuçada. O que temos que entender é que se o servidor está correto e tem o dinheiro para receber, tem que pagar. Se está incorreto, porque as vezes fez uma conta indevida, ele vai pagar pelo seu erro", citou.
Em relação a URV, "Nininho" informou que na próxima quarta-feira o Tribunal de Contas do Estado irá apresentar o estudo final se deve manter ou não efetuar o pagamento da URV dos servidores. "Acredito que após o resultado desta auditoria já iniciaremos os pagamentos. Não é questão de dinheiro, mas de cumprir a legislação", assinalou.
N?o importa
Sexta-Feira, 11 de Setembro de 2015, 08h47Marcio
Quinta-Feira, 10 de Setembro de 2015, 23h49Carlos Pinheiro
Quinta-Feira, 10 de Setembro de 2015, 21h24Silvio Santos
Quinta-Feira, 10 de Setembro de 2015, 19h48ROBERTO RUAS
Quinta-Feira, 10 de Setembro de 2015, 19h27Zecaf
Quinta-Feira, 10 de Setembro de 2015, 18h49BESOURO
Quinta-Feira, 10 de Setembro de 2015, 18h14Liviania
Quinta-Feira, 10 de Setembro de 2015, 16h30ALCMIRO
Quinta-Feira, 10 de Setembro de 2015, 14h57Etevaldo d?Almeida
Quinta-Feira, 10 de Setembro de 2015, 12h21BESOURO
Quinta-Feira, 10 de Setembro de 2015, 11h55Weslei
Quinta-Feira, 10 de Setembro de 2015, 11h48