Política Quarta-Feira, 19 de Março de 2025, 11h:20 | Atualizado:

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INFERNO ASTRAL

Alvo da PF, vereador é processado por não pagar IPTU em VG

Feitoza acumula quase R$ 9 mil em dívidas

BRENDA CLOSS
Da Redação

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O vereador Kleberton Feitoza Eustáquio (PSB) enfrenta uma ação de execução fiscal movida pela Prefeitura de Várzea Grande, que cobra um débito de R$ 8.829,79 referente ao não pagamento do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) e da Taxa de Limpeza Urbana (TLU) dos anos de 2019 a 2023. A ação foi movida no dia 6 de março e tramita na 3ª Vara Especializada da Fazenda Pública de Várzea Grande.

A ação é assinada pelo procurador-geral do município, Maurício Magalhães Faria Neto, e pela procuradora adjunta Chefe da Procuradoria Fiscal, Kassia Rabelo Silva. O débito está relacionado a um imóvel localizado na rua Santa Rosa, no bairro Ikaray, em Várzea Grande.

A ação fiscal foi ajuizada com base em nove Certidões de Dívida Ativa (CDAs), que cobrem os valores não pagos ao longo de cinco anos. A data em que a ação foi ajuizada é justamente a mesma o parlamentar invadiu o Pronto-Socorro de VG e teria ameaçado uma médica. 

A profissional o denunciou por invasão de consultório e exposição indevida. A denúncia levou o Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso (CRM-MT) a protocola um pedido de cassação do mandato de Kleberton na Câmara Municipal. No entanto, o pedido foi negado devido a um erro formal: conforme o regimento interno da Casa, apenas eleitores podem solicitar a cassação de um parlamentar, e o CRM é uma pessoa jurídica, não um eleitor individual. 

Este não é o único problema recente enfrentado pelo vereador. Na semana passada, Kleberton foi alvo de uma operação da Polícia Federal (PF) por supostamente fazer parte de um esquema de compra de votos durante as eleições municipais de 2024. A operação investiga irregularidades no processo eleitoral, e o nome do parlamentar foi citado no inquérito.

Além disso, no momento em que foi alvo de busca e apreensão em sua residência, o socialista jogou seu celular pela janela num ato de desespero. A ação, nada discreta, foi notada pelos agentes que vasculharam o local, encontraram o aparelho e o levaram para passar por perícia técnica. O parlamentar foi encaminhado à sede da PF. 

Além disso, o CRM-MT informou nesta quarta-feira (19) que tramita na Justiça Federal uma ação contra o vereador pela situação enfrentada pela médica do Pronto-Socorro de VG. No processo, a autarquia pede que o parlamentar seja proibido de ingressar em unidades sem autorização; realizar qualquer tipo de filmagem de profissionais de saúde e pacientes sem autorização; entrar em locais restritos destas unidades; e não praticar nenhum tipo de intimidação contra os profissionais. Em caso de descumprimento de qualquer uma das proibições, o vereador ficaria sujeito à multa de R$ 50 mil.





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Comentários (3)

  • Ricardo

    Quarta-Feira, 19 de Março de 2025, 12h08
  • Como que um cidadão registra candidatura à vereador com débito no município no mínimo ele teria que ter uma certidão negativa para poder registrar aí que entra o jeitinho brasileiro roubar pouco cadeia muito moção de aplauso
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  • Geraldo

    Quarta-Feira, 19 de Março de 2025, 11h34
  • Eta jornazista, o cara foi executado? Foi morto por dívidas? Mobral está fazendo falta.
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  • joão Nunes

    Quarta-Feira, 19 de Março de 2025, 11h32
  • O NOBRE vereador no mínimo deveria pagar seu IPTU para dar exemplo para população, mas não é o primeiro a não pagar e ainda tem coragem de ficar chantageando a prefeita pelo gordo duodécimo da camara. Tá hora de começar a trabalhar.
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