O vereador Sargento Vidal (MDB), que preside a Comissão Processante contra a vereadora Edna Sampaio (PT) por praticar suposta rachadinha com sua ex-chefe de gabinete, Laura Natasha Abreu, na Câmara de Cuiabá, criticou a atitude da petista em tentar suspender a investigação por meio de um recurso ingressado no Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT). A desembargadora Helena Maria Bezerra Ramos negou o pedido e agora a legisladora tem até a próxima quinta-feira (23) para apresentar sua defesa.
A ex-servidora revelou que transferiu R$ 20 mil para uma conta-corrente da parlamentar referente a quatro parcelas de sua verba indenizatória. Quando a denúncia veio à tona, Edna justificou que os valores eram concentrados em apenas uma conta para custear os gastos referentes ao "mandato coletivo".
De acordo com Vidal, na quinta-feira, às 18h, vencerá o prazo de vistas do processo que a defesa teve de cinco dias para apresentar alguma prova nova. Caso Edna não apresente nada, na sexta-feira (24), o presidente se reúne com o relator, Eduardo Magalhães (Republicanos) e o membro, Cezinha Nascimento (UB), para fecharem o relatório que deve ser entregue ao presidente da Casa, vereador Chico 2000 (PL) na próxima segunda-feira (27).
"Nós estamos fazendo algo legal e constitucional. Se vier determinação judicial, nós cumprimos. Não veio nada, além do que ela tentou ir duas vezes na Justiça e perdeu. A vereadora foi notificada em tudo e, em nenhum momento, apresentou nada. E agora, no final, ela resolve entrar na Justiça querendo parar um processo dizendo que quer voltar ao início", criticou Vidal nesta terça-feira (21).
Edna Sampaio pede a suspensão da Comissão Processante instaurada contra ela, através de um Processo Administrativo Disciplinar (PAD), além da entrega de cópia integral dos autos físicos à defesa, ou que fosse determinada a renovação integral do processo administrativo, desde sua instauração, com a abertura de prazo para apresentação de defesa prévia, a renovação integral da instrução processual e determinação de intimação da defesa constituída de todos os atos processuais. A desembargadora Melena Maria Bezerra Ramos negou.
"Eu dei 10 dias de para defesa prévia, eu respondi uma dúvida dela que ela pediu, sanei e voltei a estaca zero dando mais dez dias e mesmo assim eles se negaram a apresentar defesa. Dei continuidade na ação, ouvimos a Laura Abreu e em seguida ouvimos os três funcionários desta Casa. Foi dado todo o prazo a ela, inclusive em dobro, ela abriu a mão, agora não tem mais jeito", explicou o presidente.
Galileu
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