Política Quarta-Feira, 18 de Junho de 2025, 19h:08 | Atualizado:

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Após propina, ex-vereadora de MT faz acordo no STJ e tenta liberar bens

Ela foi condenad por receber propina de empresas quando presidiu a UCMMAT

DIEGO FREDERICI
Da Redação

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ismaili donassan

 

A juíza da Vara de Ações Coletivas do Tribunal de Justiça (TJMT), Celia Vidotti, pediu a manifestação do Ministério Público do Estado (MPMT) sobre um eventual bloqueio de bens sofrido pela ex-vereadora de Colíder (656 Km de Cuiabá), Ismaili Donassan. Ela foi condenada por recebimento de suposta propina para manter contratos com empresas quando ocupou o cargo de presidente da União das Câmaras Municipais de Mato Grosso (UCMMAT), mas firmou um acordo de não persecução cível (ANPC) homologado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Em despacho publicado nesta quarta-feira (18) a juíza deu 15 dias para a manifestação do MPMT em razão do STJ não ter tratado sobre bloqueios de bens sofridos pela ex-vereadora na homologação do ANPC. “Intime-se o representante do Ministério Público para manifestação sobre o pedido, no prazo de 15 dias, uma vez que no ANPC firmado no Superior Tribunal de Justiça, nada foi estabelecido acerca da indisponibilidade dos bens, bem como para comprovar a abertura de procedimento administrativo para acompanhamento do cumprimento do acordo”, determinou a magistrada.

Na primeira instância do Poder Judiciário de Mato Grosso, Ismaili teve os bens bloqueados por determinação da própria juíza Celia Vidotti, em agosto de 2017. A decisão atingiu uma Toyota Hilux SW4, um Chevrolet Celta e um imóvel.

Ela foi condenada pelo recebimento de uma propina de R$ 29,4 mil para favorecer empresas em licitações da UCMMAT. Sobre o ANPC, homologado no dia 6 de maio de 2025 pela ministra Maria Thereza de Assis Moura, do STJ, a ex-vereadora se comprometeu a devolver R$ 241 mil - mas não “à vista” e sim em 99 prestações.

Ismaili também teve os direitos políticos suspensos por 1 ano, além de estar proibida de contratar com o Poder Público por 5 anos. A condenação atendeu a uma denúncia do MPMT sobre o pagamento de propina pelas empresas na gestão da ex-vereadora à frente da UCMMAT, entre os anos de 2013 e 2014.

Hoje atuando como advogada, Ismaili dá dicas de Direito em suas redes sociais e também aparenta ser uma pessoa bastante “querida”, publicando na sua conta do Instagram uma homenagem dos seus amigos em Nova Iorque numa das viagens internacionais que realizou. No post, a advogada aparece num telão da Times Square - um badalado ponto turístico de Nova Iorque.





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