Deputados e senadores de Mato Grosso classificam explosões de bombas no Superior Tribunal Federal (STF) como extremamente preocupante e nocivo à democracia e ao bem-estar da Nação. Poucas horas após as explosões em Brasília os representantes do estado foram consultados pela Gazeta e manifestaram tristeza e espanto com o caso que acabou com uma pessoa morta, na noite de quarta-feira (13).
As explosões foram deflagradas por um homem identificado como Francisco Wanderley Luiz, 59 anos e o caso foi rapidamente apresentado ao relator do ministro Alexandre de Moraes, que já conduz investigações sobre atos antidemocráticos no país. Moraes declarou logo cedo que o incidente não deve ser tratado como ‘um caso isolado’. Segundo Moraes, há uma continuidade com episódios anteriores de incitação ao ódio e ataques às instituições, sinalizando a gravidade da situação. O posicionamento, no entanto, diverge da opinião de alguns parlamentares de Mato Grosso, que compartilham a possibilidade de uma ação individual.
A senadora Margareth Buzetti (PSD) estava no plenário do Senado quando as explosões ocorreram. Na entrevista, à Gazeta ela expressou sua preocupação e, embora veja o ato como reflexo da crescente polarização política, acredita tratar-se de um caso de uma “pessoa completamente perturbada”. Margareth enfatizou a necessidade de uma postura moderada: “Precisamos encontrar uma maneira de baixar os ânimos”, afirmou, apontando que a condução das investigações com cautela é essencial para evitar intensificar as divisões políticas.
A deputada federal Gisela Simona (União) reforçou o perigo representado pelo ato e defendeu uma investigação severa. Para ela, a ocorrência evidencia o risco de extremismos: “Atos extremistas não podem ser tolerados. A sociedade precisa refletir sobre a urgência de um espaço de diálogo plural em prol do bem de todos”. Em sua fala, ela pediu a permanência de um ambiente de respeito e diálogo, onde diferentes ideologias podem coexistir sem se tornarem armas de confronto.
O deputado federal Coronel Assis (União) concluiu sua análise, frisando a necessidade de imparcialidade nas investigações para evitar ‘criminalizar um lado político’. Embora Assis tenha sugerido que o ataque poderia ser obra de um “lobo solitário”, um possível caso de um indivíduo isolado, ele reafirmou a importância de que “a elucidação do caso não pode ser prejudicada por precipitações tendenciosas”. Assis também defendeu a anistia para os envolvidos nos atos de 8 de janeiro, opinando que as punições têm sido excessivas.
Em um posicionamento mais contundente, o deputado federal Emanuelzinho (MDB) criticou qualquer tentativa de anistiar os envolvidos em episódios violentos recentes. Ele vê o ataque como parte de uma sequência de ações antidemocráticas e associado ao incidente a um padrão histórico de intimidação política. “Não há por que ter anistia. Que cada um responda na medida da sua culpabilidade”, destacou, alertando para os riscos de minimizar a esses eventos de gravidade.
Buçal
Sábado, 16 de Novembro de 2024, 15h03Carlos Nunes
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