O deputado federal Abílio Brunini (PL) justificou, nesta sexta-feira (26), que não tinha a intenção de causar tumulto com o traje escolhido para sua participação na 1ª sessão da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI), da Câmara dos Deputados, que investiga os atos golpistas de 8 de janeiro. Segundo ele, - que utilizava uma camiseta e uma calça jeans -, os parlamentares teriam livre acesso à plenária, independentemente das vestimentas.
A roupa despojada de Brunini causou tumulto durante a sessão na manhã da última quinta-feira (25), ocasião em que ele foi advertido pela deputada federal Erika Hilton (Psol –SP) e acusado de tentar atrapalhar os trabalhos da comissão da qual ele sequer faz parte. Ainda segundo a parlamentar, Brunini teria ido com um ‘aerolook’, ou seja, traje de viagem, usado dentro do avião para ficar bem à vontade.
“Lógico que não. Primeiro, nós parlamentares temos livre acesso à Câmara e ao Senado. Não é a roupa que nós estamos trajando que dá o livre acesso, é o mandato”, rebateu Brunini, que durante seu mandato de vereador em Cuiabá entre janeiro de 2016 e março de 2020 (quando teve o mandato cassado por quebra de decoro parlamentar), usava com frequência as camisetas básicas na cor cinza, uma espécie de "marca registrada" do bolsonarista.
O parlamentar explicou que não tinha intenção de falar na tribuna da Câmara dos Deputados, já que segundo ele, somente durante as falas é que os parlamentares devem respeitar o código de vestimenta da Casa de Leis Federal.
“A fala na tribuna deve estar devidamente trajada. Se eu fosse fazer fala, eu deveria estar de terno e gravata, mas eu não ia. Eu estava assistindo. O pessoal se incomodou porque eu estava rindo que colocaram o Cid Gomes de vice-presidente e na relatoria, uma pessoa que é ligada ao Flavio Dino e ao Lula. Com isso, o pessoal da esquerda ficou ‘p’ da vida comigo e arrumaram um jeito de me tirar dali. Como eu não tinha intenção de falar naquele momento, eu podia estar trajado com o aerolook”, alegou.
Contudo, o presidente da CPMI, Arthur Maia (União-BA), explicou que existe sim, um regimento interno que versa sobre as roupas que devem ser utilizadas pelos parlamentares. “Só poderão ter entrada e permanência no Plenário, na sala do café dos Senadores, na tribuna de honra, na tribuna de imprensa, pessoas em traje de passeio completo - no caso, paletó e gravata - ou vestimenta equivalente, uniforme militar, fardamento profissional ou trajes típicos alusivos à temática da sessão, quando for o caso”.
O bolsonarista ainda ironizou pautas sérias debatidas pela esquerda para tentar justificar que usava uma roupa ligada à cultura cuiabana. “O que percebi é que está havendo um movimento de aerolookfobia. O que eu vejo é que estão querendo me fazer um cara 'transterno' e eu não tenho interesse de ser um cara ligado ao paletó e esse tipo de conduta”, debochou Abilio.
Zé Loko
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