Política Segunda-Feira, 18 de Julho de 2022, 19h:52 | Atualizado:

Segunda-Feira, 18 de Julho de 2022, 19h:52 | Atualizado:

VETO AO SOCIALISMO

Bolsonaro veta coligação com esquerda e PSB fica de fora de palanque de Mauro

A opção que resta ao grupo socialista, caso a base decida por palanque aberto, é uma aliança não oficial, sem direito a tempo de TV ou outros benefícios

BRENDA CLOSS e TARLEY CARVALHO
Da Redação

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Mauro Mendes e Wellington Fagundes

 

O Partido Liberal decidiu por vetar a composição com quaisquer partidos de esquerda nas eleições deste ano. A informação é do senador, pré-candidato à reeleição e presidente estadual do partido, Wellington Fagundes, que participou nesta noite de segunda-feira (18) da coletiva de imprensa do governador Mauro Mendes (União Brasil), convocada para anunciar que será candidato à reeleição.

“É muito claro: nós do PL defendemos a candidatura do presidente [Jair] Bolsonaro, então não aceitamos nesta coligação partidos de esquerda!”, afirmou Fagundes.

Caso a informação se concretize, o PSB de Max Russi e Natasha Slhessarenko fica de fora da coligação. Isso porque, embora sejam aliados desde o início da gestão, Mauro deve priorizar a aliança com o partido do presidente, já que Bolsonaro goza de apoio popular massivo em Mato Grosso.

Fagundes também afirmou que caberá aos partidos da coligação decidir se o palanque de Mauro Mendes será aberto para mais de um candidato ao Senado. Contudo, isso pode não ser necessário.

Até 15 dias atrás, o grupo do governador detinha os principais nomes para a disputa ao cargo. Além de Natasha e Fagundes, ainda havia o deputado federal Neri Geller (PP). 

Contudo, na semana passada, o pepista desembarcou da base aliada e se uniu à oposição, tanto de Mauro quanto de Bolsonaro, o PT. Natasha, por sua vez, pode ficar de fora devido à condição imposta pelo PL, de não se coligar a nenhum partido de esquerda. A opção que lhe resta, caso a base decida por palanque aberto, é ser uma aliada não oficial, sem direito a tempo de TV ou outros benefícios garantidos pela coligação.

Wellington também foi questionado sobre boatos ventilados nas últimas semanas, de que poderia disputar o governo, ao lado de Geller. O senador classificou a possibilidade como impossível e destacou que, desde o começo, sua prioridade era a reeleição. Ele chegou a disputar o cargo em 2018, contra Mauro Mendes, saiu derrotado e, aos poucos, acabou se aliando ao vencedor.

EMANUEL

De mãos dadas com o governador, Fagundes estava sendo cortejado pelo prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), que defendia seu nome ao Governo do Estado. Os dois chegaram a se reunir por mais de uma vez para debater o assunto, mas o senador "bateu o pé" de que pretendia disputar a reeleição.

Sem conseguir trazer o amigo para seu lado, Pinheiro abraçou o projeto de Neri Geller, que vai disputar o mesmo cargo. Sobre o assunto, Wellington se limitou a dizer que não crê que Emanuel vá pedir voto contra ele.





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Comentários (3)

  • claricio de campos

    Terça-Feira, 19 de Julho de 2022, 09h48
  • maravilha um tapa na cara desse max russi!1 puxasaco de mauri mente, so por interesse.
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  • RAMILDO GOMES DE LIMA

    Terça-Feira, 19 de Julho de 2022, 09h34
  • Podem até não subirem juntos em palanques; más, nos bastidores... O que eles mais fazem é trocar figurinhas e estratégias pra ganharem votos, não se importando de onde vem (pq na Urna, não discrimina partido). A cobiça ao poder é GRANDEEE
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  • Marcos

    Segunda-Feira, 18 de Julho de 2022, 23h51
  • Bolsonaro, quer senador da direito e que seja patriota.
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