Botelho lamenta rotina de operações e nega relação de amizade com Emanuel

 

Pré-candidato à prefeitura de Cuiabá, o presidente da ALMT, deputado Eduardo Botelho (UB) comentou que já virou rotina ter operação policial na Secretaria Municipal de Saúde (SMS). Ele também negou, nesta quarta-feira (29), ser "amigão" do atual prefeito Emanuel Pinheiro (MDB).

Na última semana, os dois trocaram farpas nas redes sociais e também na imprensa. "A única coisa que posso dizer é isso: como todo mundo, isso já virou rotina", resumiu Botelho ao comentar a Operação Miasma, deflagrada pela Polícia Federal nesta terça-feira (28), que investiga uma suposta fraude envolvendo um contrato de R$ 14 milhões com a empresa Ikhon Gestão Conhecimentos e Tecnologia  para o fornecimento de software de gestão documental, além de fraudes na locação de vans e ambulâncias. 

O deputado ainda rebateu a fala de Emanuel, que, ao ironizá-lo sobre cirurgias eletivas, o chamou de amigão. "Eu não sou amigo de Emanuel. Não frequento a casa dele. Não ando com ele. Não vou em festa com ele. Não tenho ninguém indicado na prefeitura. Discuto administração públa. Não tenho relação com ele e nem sou amigão assim dele”, explicou.

O deputado garante que nunca teve relações pessoais e políticas com o emedebista, que por outro lado afirma que os dois sempre foram amigos e que agora Botelho estaria se afastando para agradar o governador Mauro Mendes (UB), inimigo político "número um" do atual chefe do Executivo Municipal. "Não sou inimigo mortal de ninguém, não tenho essa inimizade com ninguém. Ele foi deputado aqui, era um bom deputado e a relação é essa, limpa e clara. Somos colegas. Agora dizer que somos amigos de estarmos juntos não. Não sou inimigo, se me ligar eu atendo, mas ele não tem me ligado faz muito tempo e a gente não tem se falado", afirmou.