Política Sábado, 15 de Fevereiro de 2014, 15h:55 | Atualizado:

Sábado, 15 de Fevereiro de 2014, 15h:55 | Atualizado:

ANÁLISE

Cientista compara situação de Silval a Wilson em 2010 e destaca que melhor medida é ficar no Governo

 

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O governador Silval Barbosa (PMDB) poderia ter uma campanha ao Senado pronta e com chances consideráveis de vitória se tivesse tirado do papel, logo no início, as dezenas de obras planejadas para Copa do Mundo. 

A análise é do cientista político Louremberg Alves, que diz ainda que a equipe do peemedebista falhou na comunicação com a população no que diz respeitos aos prazos e transtornos que os empreendimentos poderiam causar. 

Entre os principais equívocos na avaliação dele, está a informação de que o VLT seria uma obra para o Mundial. A afirmação, segundo o analista, gerou uma expectativa e culminou em uma frustração, já que está claro que o modal não ficará pronto a tempo dos jogos, muito menos até março, que era a previsão inicial. 

Louremberg ressalta que Cuiabá nunca recebeu tantas obras como nestes últimos anos, ao lembrar as 56 intervenções possibilitadas pelos jogos de futebol. Para ele, o período é comparável aos anos entre 1938 a 1940, quando Júlio Muller foi nomeado interventor do Estado. 

Naquele período, Muller trouxe os primeiros prédios, o Cine Teatro e construiu o colégio Liceu Cuiabano em Cuiabá, um marco para aquela época. “Fora esse período, não houve outro tão rico em quantidade de obras”, sustenta o analista.

Louremberg acredita que o governo Silval não foi eficiente na hora de tirar os projetos do papel e também aponta a transformação da Agecopa em Secopa como mais erro. 

Para ele, o ideal teria sido criar um núcleo ligado à Casa Civil ou diretamente ao gabinete do governador. Com a medida, seriam economizados recursos e Silval teria um maior controle das ações. 

Outro equivoco teria o sido a decisão de começar todas as obras de uma única vez, que acabou potencializado pela falta de comunicação com a população sobre a “imobilidade” que se causou na cidade. “O governo tinha que perceber que não é possível tocar todas as obras ao mesmo tempo”, diz. 

Louremberg compara a situação à medida adotada pelo ex-prefeito de Cuiabá, Wilson Santos (PSDB) de acabar com o Terminal de Integração Bispo Dom José. O tucano, aliás, também deixou o cargo para tentar uma candidatura. Disputou em 2010 o comando do Paiaguás e amargou um terceiro lugar. 

O analista pondera que, no fim de 2012, o governo do Estado até tentou corrigir as falhas na comunicação com o público. Naquele período foi iniciada uma campanha que ressaltava as melhorias que as obras da Copa trariam e como estava a situação de cada uma delas. No entanto, para Louremberg, o Paiaguás não deu continuidade às ações, medida que, em sua avaliação, pode gerar desgastes e atrapalhar os planos de Silval de se candidatar ao senado. 

MT INTEGRADO

Para Louremberg, Silval continua a cometer uma falha na comunicação, desta vez, com as obras do MT Integrado. O programa, para o analista, poderia ser usado para compensar o “abandono” vivido pelo interior do Estado devido à destinação de 30% dos recursos do Fethab às obras da Copa. 





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