A Comissão de Ética da Câmara Municipal de Cuiabá quer entregar os relatórios dos processos disciplinares instaurados contra os vereadores Marcrean Santos (MDB) e Paulo Henrique (MDB) antes da data da diplomação dos candidatos eleitos, que ocorrerá em 18 de dezembro, principalmente porque Marcrean foi reeleito em outubro deste ano. Já Paulo Henrique, que foi preso pela Polícia Federal e virou réu em ação penal por envolvimento com a facção criminosa Comando Vermelho (CV), foi derrotado na disputa por um segundo mandato.
"Acredito que a gente deve finalizar até no máximo dia 8 ou 10 de dezembro os casos dos dois colegas até porque temos orçamento, um monte de coisa para votar naquela Casa no final do ano. Dentro daquela Casa tem um regimento e tem que ser cumprido todas as etapas é o que a Comissão de Ética vem cumprindo", explicou o vereador Kássio Coelho (Podemos) em entrevista ao Jornal de Meio Dia, da TV Vila Real, nesta sexta-feira (22).
Marcrean, por sua vez, é acusado de ter invadido a Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do Hospital Municipal de Cuiabá (HMC) e ameaçado os profissionais da saúde do local, além de ter dado 'carteirada' para obter informações pessoais de uma paciente que seria supostamente sua familiar.
"Tem duas hipóteses, uma que ele perde e outra que ele não perde por causa da eleição. Só que o processo dele começou antes da eleição, de ser candidato. Ele era pra ter sido ouvido e não foi, foi chamado já cerca de três vezes e não compareceu e alega que não está correndo, nós precisamos finalizar esse trabalho. No caso do Marcrean já era para ter finalizado, não é por falta de interesse na comissão", afirmou.
PH, como é conhecido dentro da Casa de Leis, não foi reeleito, caso diferente do de Marcrean Santos, que em 2025 permanece no Parlamento Municipal. De acordo com Kássio Coelho, a situação dele é diferente porque a Comissão de Ética não conseguiu ouvi-lo, e nem as testemunhas.
"Não estávamos esperando [PH se tornar réu]. O que acontece é que temos que cumprir algumas normas lá, pede prazo, por exemplo, ele pediu um prazo de 15 dias e nós não demos porque não tem como esticar mais porque vai acabar o ano e não vamos finalizar esses dois trabalhos. É um caso diferente dos outros três casos que tramitaram naquela Casa, não conseguimos notificar o vereador, ouvir testemunhas", esclareceu.
O parlamentar acredita que até o dia 28 de novembro, ou seja, a próxima quinta-feira, conseguirá colocar os dois relatórios finalizados nas mãos do presidente do Parlamento, Chico 2000 (PL), que dará os encaminhamentos finais. "Quando recebi toda a documentação eu previa que na última terça-feira (19) a gente poderia ter entregado esses materiais, mas a gente não conseguiu, ficou para a próxima quinta feira (28) e a gente vai dar o voto entre os colegas [de comissão] e vamos mandar para o presidente da Casa", garantiu.
Salas
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