Política Sexta-Feira, 27 de Julho de 2018, 13h:57 | Atualizado:

Sexta-Feira, 27 de Julho de 2018, 13h:57 | Atualizado:

GRAMPOLÂNDIA AO VIVO

Coronel nega grampos ilegais e manda juiz questionar cabo em MT

Zaqueu ainda suspeita de fraude e diz que suspeita de pessoa, mas não cita nome

LEONARDO HEITOR
Da Redação

Compartilhar

WhatsApp Facebook google plus

zaque-murilo-depoimento.jpg

 

Os réus do caso dos grampos ilegais em Mato Grosso depõem na tarde sexta-feira (27) ao juiz da 11ª Vara Criminal de Cuiabá, Murilo Mesquita de Moura. Os acusados do esquema são os coronéis da Polícia Militar Evandro Alexandre Ferraz Lesco, Ronelson Jorge de Barros e Zaqueu Barbosa; o tenente-coronel Januário Antonio Edwiges Batista, e o cabo da PM, Gerson Luiz Ferreira C. Junior.

Todavia, a defesa de Zaqueu Barbosa pediu o adiamento do seu depoimento alegando problemas de saúde. O ex-comandante da PM tem hérnia inguinal, com recomendação para cirurgia, que ocorreria ontem. No entanto, segundo a defesa, ele cancelou o procedimento para acompanhar as oitivas.

Sob efeito de medicamentos, os advogados do militar alegam que ele não tem condições de depor hoje. A solicitação deve ser analisada no momento da audiência.

 

VEJA TUDO COM DETALHES

17H59 - Acaba o depoimento de Zaqueu Barbosa. O juiz dá um intervalo de 10 minutos e, na sequência, será ouvido o coronel Evandro Lesco, ex-secretário da Casa Militar.

17H54 - Após falar mais umas coisas em relação ao caso dos grampos, Zaqueu faz um desabafo em seu depoimento. Eles diz que fez a prova do Enem e conseguiu nota suficiente para cursar em Educação Física. "O Judiciário não permitiu que realizasse meu sonho", lamentou. O coronel diz ainda que passa por dificuldades financeiras e está se desfazendo de bens para pagar advogados. Segundo ele, já vendeu o carro e está colocando sua casa a venda. Ao final agradece a advogada Cibele, que não está lhe cobrando nada, e diz que um deles cobrou R$ 12 mil. "Nenhum bem material paga minha hombridade", finalizou. 

17H33 - Diz que, em uma ocasião, ele, Zaque e o governador tiveram uma situação complicada por conta da indicação do nome de um comandante da PM no interior, que ele não concordava. Conta que que em uma reunião posterior, o assunto entrou em pauta. Neste encontro, ele revela que desmentiu o promotor na frente do governador. 

17H28 - A defesa de de Zaqueu pergunta a ele próprio sobre a Operação Querubim, da Polícia Civil, onde a Tatiane Sangali, Muvuca e a Kelly Arcanjo eram investigados. Ele diz que não sabe responder, mas é possível que eles tivessem sido investigados inclusive pela Polícia Federal. Zaqueu citau o depoimento de uma das testemunhas de que pode existir erro material nos pedidos e acrescenta que uma denúncia proveniente da Polícia Federal e investigada pelo Gaeco tinha os mesmos números de telefones grampeados.

17H23 - Zaqueu diz que Correa nunca desobedeceu nenhuma de suas ordens. Termina questionamentos de Neyman. A defesa de Zaqueu intercede e cita que existem coisas nos autos processuais que estão fazendo volume.

17H17 - Lembra que ele e Lesco foram baleados juntos com Mauro Zaque para prender o ex-cabo Célio Alves, pistoleiro de Arcanjo. Diz que a imprensa fica publicando fofocas do caso. "Somos execrados como se fôssemos os piores bandidos de MT", desabafa. Questionado pelo advogado se suspeita de armação de Mauro Zaque, Zaqueu afirma suspeita de uma pessoa mas que se reserva ao direito de não citar nome.

17H11 - Respondendo a Neyman, Zaqueu diz que o relatório apareceu 'magicamente' na mesa do secretário de segurança, num lugar que tem vários filtros para se chegar lá, e inclusive câmeras de segurança. Neyman perguntou se ele suspeita de alguém. Zaqueu responde: "suspeito até da minha cueca". O coronel diz que em 31 anos de PM nunca teve repreensão. "Meu nome está sendo jogado na lama por conta de interesses escusos", frisa.

17H05 - O promotor apresenta um email em que constam vários relatórios com números que foram vítimas de barriga de aluguel. Zaqueu diz que não se recorda e explica que quem acessava seu email eram funcionárias dele, como por exemplo secretárias. Afirma que todos réus têm conduta ilibada a quem ele confiaria sua vida. Termina as poerguntas do Ministério Público. Iniciam as perguntas dos advogados de defesa de outros réus. O advogado do coronel Evandro Lesco questiona sobre seu cliente. Zaqueu reafirma que nunca viu nada de ilícito de Lesco ou qualquer outro réu. Defesa de Ronelson Barros e Januário Batista não fazem questionamentos. O advogado do cabo Gerson, Neymar Monteiro, pergunta a Zaqueu sobre um carimbo que teria sido colocado por Gerson. Zaqueu comenta que não há nenhuma perícia ou exame grafotécnico que comprove que as assinaturas nos relatórios seja de Correa. Cita que nos pedidos existias pessoas presas e militares com desvio de conduta e que nunca ninguém se preocupou com a segurança de Correa.

16H55 - O promotor Allan do Ó pergunta se caso o ex-deputado José Riva fosse eleito governador ele teria sido nomeado para o Comando Geral. Zaque disse que não sabe, mas que é amigo da família de Riva. 

16H51 - A audiência é retomada. Afirma que acredita que foi nomeado por Taques para o Comando Geral por conta do seu histórico profissional e garante que tem relação de amizade com o tucano nem com o ex-governador Silval Barbosa (sem partido). Comenta que o primeiro contato que teve com Taques foi durante a Operação Arca de Noé, em 2002, quando o comendador João Arcanjo Ribeiro foi preso.

16H41 - A audiência é paralisada temporariamente por problema no sistema de gravação. Aliás, a situação técnica do local é caótica diante da péssima acústica.

16H35 - Zaqueu garante que não se utilizou de indicações políticas para ser promovido dentro da PM. Conta que pediu para sair do cargo de comandante geral da corporação em fevereiro de 2016 por causa do problema de saúde do pai, que à época lutava contra o câncer.

16H31 - A audiência é retomada. Zaqueu se emociona ao lembrar que o pai morreu vítima de câncer.  

16H17 - Intervalo do depoimento. A oitiva será retomada com perguntas do Ministério Público.

16H04 - Zaqueu levanta suspeita da Polícia Civil. Cita que a "Operação Fortis" era da Polícia Civil e também teria existido pessoas grampeadas sem nenhuma ligação com os crimes investigados. Em reposta ao coronel Barbosa, Zaqueu revela que o cabo Gerson Correa sugeriu a sala comercial como local das escutas, já que o praça usava o local para estudos.

15H55 - O coronel volta a reafirmar sua inocência. "Não tinha como eu verificar se cada número inserido no relatório correspondia ao dos envolvidos em crimes", desabafa. Um dos juízes militares, coronel Barbosa, apresenta um organograma de como funcionava o suposto esquema e questiona se o Núcleo de Intligência era subordinado a Casa Militar ou Gaeco. Zaqueu diz que a Gisi (Gerência de Interceptações de Sinais).

15H45 - O juiz militar questiona quem deu autoridade para serem grampeados desde 2014 Muvuca, Tati Sangali e o advogado José Patrocínio. Ele explica que o núcleo era legal.

15H39 - Zaqueu garante que nunca tratou com Mauro Zaque ou Pedro Taques de interceptações telefônicas legais. Sobre a saída do comando da PM, ele disse que o cargo era do governador e ele poderia fazer o que quisesse. Comenta que só soube de jornalistas, advogados e deputados grampeados pela imprensa. Cita que entre os grampeados, estava o seu "irmão", o desembargador aposentado José Ferreira Leite. "Eu sempre prendi policiais com desvio de conduta desde o primeiro dia em que entrei na PM", recorda. Zaqueu tem um princípio de discussão com um dos juízes militares e os dois levantam o tom da voz.

15H27 - O magistrado pergunta a Zaqueu por que Gerson não usava seu próprio email para pedir grampos. "Isso não tinha importância e cedi a ele um email parado", limita-se a dizer. Ele afirma que não se recorda dos destinatários dos emails que eram enviados por Gerson em seu nome.

15H15 - O ex-comandante da PM reafirma que só pediu grampos legais. Revela que em 2015 o então secretário de Segurança Pública, o promotor Mauro Zaque, e o governador Pedro Taques (PSDB) decidiram que ele deveria deixar o cargo por estar fazendo escutas telefônicas ilegais. Ele conta que contestou e disse que só fazia atos legais sem nada de errado.

15H10 - Zaqueu comenta que, em tese, a responsabilidade dele é a mesma do promotor que fez os pedidos de grampos ao magistrado, já que assinaram o relatório. O magistrado se irrita e dispara: "quero saber a verdade doa a quem doer independente se for PM, promotor ou até mesmo juiz". Zaqueu assinala que sóo cabo Gerson Correa, poderia explicar se houve ou não barriga de aluguel e o por que dos números de pessoas sem vínculo com crimes terem sido incluídas no sistema de grampos.

15H00 - O magistrado pergunta a Zaqueu quem definia os supostos criminosos que seriam grampeados. Zaqueu evita responde e passa a elogiar Correa dizendo que ele começou no Gaeco quando ainda funcionava no bairro Bandeirantes, em Cuiabá. "O Correa goza de muito prestígio e que tudo após ser esclarecido verão a qualidade funcional dele". Zaqueu explica que quem definia os ouvidos era as investigações iniciais. "Nunca pedi para acrescentar nenhum número porque se eu fizesse isso teria que fazer de forma clara. Todos sabiam que se me pedissem barriga de aluguel, seria negado. Na PM, as coisas são feitas às claras", salientou. O magistrado questiona Zaqueu sobre os grampos em cima de familiares de Arcanjo. Zaqueu comenta que não se recorda do fato específico, mas não tinha como saber de fato se os proprietários das linhas eram de fato aqueles que estavam nos relatórios. "Os bandidos não usam o próprio nome para habilitar chips". O magistrado pergunta sobre o grampo em cima do jronalista Muvuca e da ex-amante do ex-secretário chefe da Casa Civil, Paulo Taques, a senhora Tatiane Sangali. Ele volta a insinuar a responsabilização de Correa. "Quem ouvia os grampos, era responsável pelos pedidos", afirma. Juiz pergunta a Zaqueu sera o cabo Gerson Correa. O coronel manda o magistrado perguntar a Correa.

14H51 - O militar afirma que foi feito um relatório do Núcleo de Inteligência e repassado ao promotor de Sinop, em 2014. "Era o assassinato de um jovem por causa de uma caminhonete e o promotor estava tendo problemas para encerrar o caso. Os relatórios apontavam a participação de presos", sintetizou, ao garantir que eram relatórios e não pedidos de escuta. Garante que Gerson fazia os relatórios das interceptações. O magistrado alerta que Zaqueu responde a acusação de falsificação por conta do cabeçalho nos documentos sem que existisse a criação formal. 

14H40 - Zaqueu pede para depor em pé. Afirma que o cabo Gerson tinha senha do seu email pessoal e o cabo era quem encaminhava os relatórios para Cáceres. O juiz aponta um dos relatórios em que se pediu escutas ilegais. Zaqueu cita que não tem sua assinatura no documento e também diz não se lembrar quais relatórios foram entregues ou enviados por ele próprio. Comenta que soube dos relatórios após divulgar de forma irresponsável pela imprensa. Destaca que não preocupava com cabeçalho, mas o con teúdo do documento. O magistrado mostra a Zaqueu outros relatórios de escutas, como por exemplo na cidade de Sinop. Todos documentos tem supostamente a assinatura de Correa e apenas um de Zaqueu.

14H27 - Zaqueu explica o funcionamento do sistema. Conta que pediu ao coronel Evandro Lesco, à época no Gaeco, para que cedesse o cabo Gérson para analisar a placa de grampos. "Gerson avaliou que era precária, mas servia", diz. Zaqueu revela que ganhou a placa de grampos do coronel Celso Barbosa. Zaqueu elgia cabo Gerson Correa pelos serviços prestados no Gaeco. Conta que alguns pedidos de grampos foram enviados por ele pessoalmente ao juiz de Cáceres. "O Gerson tinha um local para este trabalho e que sempre a PM pediu que isso fosse feito de fora dos batalhões", frisou ao lembrar que a PM sempre fomentou a inteligência em vários orgãos como por exemplo o Tribunal de Justiça. Diz que todas investigações eram lícitas e que procurou policiais limpos para fazer o serviço.

14H19 - O magistrado pergunta a Zaqueu o fato do Núcleo de Inteligência ter sido criado sem homologação do comandante geral. Zaqueu garante que foi delegado pelo comandante geral a estrutura do núcleo.

14H15 - O coronel Zaqueu inicia a oitiva dizendo que todas acusações não são verdadeiras. Explica que adiou a cirurgia que estava marcada para ontem e que fará neste sábado. Acrescenta que não pretende ficar em silêncio, pois não deve nada, mas que será prejudicado em decorrência do seu estado de saúde. O magistrado rebate a fala do oficial e explica que ele tem o direito de ficar em silêncio. O magistrado o questiona como teve início o núcleo de inteligência da PM. Zaqueu explica que os desvios de conduta de policiais precisavam de solução de alguma forma e foi a Cáceres na época a pedido do então comandante geral da corporação. Lá, tratou do assunto com então juiz da comarca sobre alguns policiais militares da cidade. "A estrutura de inteligência sempre existiu e a legislação ampara isso", disse.

14H11 - O primeiro a depor será o coronel Zaqueu Barbosa, ex-comandante da Polícia Militar e acusado de chefiar o esquema de intercetações telefônicas. Ele foi preso em maio de 2017 e foi solto em fevereiro deste ano após decisão do Conselho de Sentença da 11ª Vara Militar, que é formado por quatro coroneis e um magistrado. O depoimento de Zaqueu é agurdado com extrema expectativa no Estado, pois ele pode revelar detalhes impressionantes sobre a invasão de privacidade de cerca de 70 mil pessoas em Mato Grosso.

14H08 - O juiz Murilo determina que todos réus saiam da sala de audiências. Com isso, um não poderá acompanhar o depoimento do outro. 

13H57 - Começa a audiência. O juiz Murilo Mesquita de Moura lê o pedido do coronel Zaqueu  Barbosa para não depor hoje, mas acompanhar a oitiva dos outros investigados. Zaqueu alegou que não poderia prestar esclarecimentos por ter que ser submetido a uma cirurgia de hérnia inguinal. O magistrado nega o pedido. "Não há recomendação médica de que ele não poderá prestar depoimento, já que permanecerá sentado da mesma forma em que vai ouvir", explicou o magistrado, ao acrescentar que o argumento de Zaqueu é "unilateralmente frágil".

 





Postar um novo comentário





Comentários (11)

  • Eduardo Lima

    Sábado, 28 de Julho de 2018, 11h42
  • Policiais corruptos são piores do que bandidos! Essas desgraças deveriam era morrer logo essas pragas.
    1
    0



  • Douglas

    Sexta-Feira, 27 de Julho de 2018, 22h43
  • O verdadeiro mandante é o Paulo Taques ! Mandou grampear até mesmo sua amante, sabia de tudo...será que seu primo do Palácio tbm sabia dos grampos??
    2
    0



  • Muxirum

    Sexta-Feira, 27 de Julho de 2018, 19h39
  • Digam os nomes dos mandantes "guerreiros"! Falam, se acusam, se defendem, vão morrerem todos abraçados. Pensem na delação, na familia e na aposentadoria. Na politica não tem amizade, trouxas.... Lembre-se disso!
    7
    2



  • alexandre

    Sexta-Feira, 27 de Julho de 2018, 19h16
  • Cabo manda mais que Coronel, conta outra, o cabo assume a responsabilidade sozinho..
    4
    3



  • Durval Breda

    Sexta-Feira, 27 de Julho de 2018, 18h46
  • O Coronel praticamente entregou. Quem está por trás de tudo tem o nome bem parecido com o dele: Mauro Zaque
    4
    4



  • E os deputados pegos recebendo a m?dia n

    Sexta-Feira, 27 de Julho de 2018, 15h31
  • Cuiabana, diga aí quem são as “centenas”. Deixa de ser burra. Se tivesse mais gente do a imprensa já cansou de falar já não teria vindo à tona? O Juiz que está fazendo o interrogatório citou algum nome a mais? Burrice tem limite. Só um completo cretino pra reproduzir mentiras da mídia. Desafio você e a mídia a provarem que centenas de pessoas foram grampeadas. Lembrando que o processo não está sob segredo de justiça. Se tivesse um nominho a mais, já teriam publicado. Vai lá cuiabana. Prova o que falou, sua burra.
    7
    13



  • Junior

    Sexta-Feira, 27 de Julho de 2018, 15h08
  • A FUNÇÃO DAS POLÍCIAS MILITARES EM QUALQUER LUGAR;POR LEI;É APENAS POLICIAMENTO OSTENSIVO E FARDADO; OU SEJA; POLICIAMENTO FEITO NA RUA;PREVENTIVO!!! MAIS NADA!!! PARA COM ESSE PAPO FURADO DE QUE;GRAMPEAR PESSOAS; SEM AUTORIZAÇÃO E TRANSPARÊNCIA ESTÁ CERTO ; E OUTRA; ISSO QUANDO SE FAZ NECESSARIO;É A POLÍCIA CIVIL QUE FAZ!!!!
    15
    9



  • Gian

    Sexta-Feira, 27 de Julho de 2018, 15h05
  • Onde está a lógica em retirar os acusados da sala sabendo que a mídia atualiza minuto-a-minuto o depoimento?
    8
    1



  • Justiceiro

    Sexta-Feira, 27 de Julho de 2018, 15h01
  • Entrega o chefe Zaqueu...Vc nao esta no BOPE mais..vai morrer no ninho so...Abre o bico....Solta logo esse trem....so esta te prejudicando
    19
    4



  • Cuiabana

    Sexta-Feira, 27 de Julho de 2018, 14h43
  • Essa quadrilha que roubaram a privacidade de centenas de matogrossenses, a mando do presidiario PAULO TAQUES que era chefe da casa civil, deveriam estar todos na cadeia. Uma vergonha essa quadrilha do governo PEDRO TAQUES.
    20
    12



  • Amanda Duarte

    Sexta-Feira, 27 de Julho de 2018, 14h07
  • Bobo ele. Queria escutar o que os outros iriam dizer e depois em outra data apresentar a sua versão.
    22
    3











Copyright © 2018 Folhamax - Mais que Notícias, Fatos - Telefone: (65) 3028-6068 - Todos os direitos reservados.
Logo Trinix Internet