Política Quinta-Feira, 25 de Abril de 2024, 19h:35 | Atualizado:

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PROPINA NO CEPROMAT

Delações "furadas" levam juíza a trancar ação contra ex-vereador por rombo

Ele era acusado de suposto desvio de R$ 7,9 milhões

Da Redação

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cepromat-dentinho

 

A juíza da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, Ana Cristina Silva Mendes, trancou a ação penal contra o ex-presidente da Câmara da Capital, Wilson Celso Teixeira, o “Dentinho”. Ele é réu num processo que apura um suposto desvio de R$ 7,9 milhões no antigo Centro de Processamento de Dados de Mato Grosso (Cepromat, atual MTI), do qual Dentinho foi presidente na gestão do ex-governador Silval Barbosa. 

Com a decisão da juíza, o ex-presidente da Câmara de Cuiabá também não será mais obrigado a cumprir as medidas cautelares impostas pelo Poder Judiciário Estadual como comparecimento mensal ao juízo, ausentar-se da Capital sem avisar a justiça e outras. Ele foi defendido pelo advogado Huendel Rolim.

O trancamento enfraquece ainda mais as investigações da Polícia Judiciária Civil (PJC), além da denúncia do Ministério Público (MPMT), tendo em vista que o principal operador do suposto esquema, o empresário Valdir Piran, também se beneficiou recentemente com decisão similar numa defesa feita pelo advogado Ricardo Spinelli.

Na análise da juíza Ana Cristina Silva Mendes, as únicas acusações que pesavam contra o ex-vereador eram os depoimentos de colaboração premiada do ex-chefe da Casa Civil, Pedro Nadaf, e do próprio Silval Barbosa. Eles revelaram que Dentinho recebeu uma suposta propina para manter um contrato no Cepromat com a empresa Avançar Tecnologia.

O trancamento de uma ação penal equivale a uma absolvição, assim, se a decisão for mantida, Dentinho deixa de ser réu no processo. As suspeitas foram reveladas na operação “Quadro Negro, deflagrada pela PJC em outubro de 2019.

As ordens judiciais foram decretadas pela juíza Ana Cristina Silva Mendes. Sofreram mandados de prisão Valdir Agostinho Piran, Weydson Soares Fonteles, Wilson Celso Teixeira, Francisvaldo Pereira de Assunção, Djalma Souza Soares, Edevamilton de Lima Oliveira. Todos eles também tiveram bens bloqueados em até R$ 10.435.714,02.

O esquema investigado na operação “Quadro Negro” consistia na contratação milionária de empresas que não prestavam os serviços estabelecidos em contrato. O dinheiro era desviado para o pagamento de dívidas com o “empresário do ramo de factoring”, Valdir Piran. 

Em maio de 2018,  Silval Barbosa e Pedro Jamil Nadaf haviam revelado o esquema em depoimento à Controladoria-Geral do Estado (CGE) pois foram convocados a dar informações em um PAD (processo administrativo disciplinar). A apuração teve o objetivo de confirmar a instalação de softwares piratas nos computadores das escolas estaduais em 2014.





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Comentários (7)

  • Nukus Pimentis Ardes

    Sexta-Feira, 26 de Abril de 2024, 10h20
  • Infelizmente a lei nesse pais só é para fracos! fazer o q ? qualquer virgula é motivo de anular processos q vão se arrastar por décadas e......prescrever.. Fazer o q?
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  • Observador

    Sexta-Feira, 26 de Abril de 2024, 09h01
  • Sei. Tem quem viu, tem quem contou, mas no final não deu em nada. Os que fizeram as delações, foram os mesmos que deram o cargo pra ele lá. $$$$$$$$$$. Será que só aquele delegado que gosta do bereré ?
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  • Benedito da costa

    Sexta-Feira, 26 de Abril de 2024, 08h05
  • Quase toda a administração do Sinval Barbosa coloca sob suspeita, principalmente aqueles que ele mesmo nomeiou.
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  • decedido

    Sexta-Feira, 26 de Abril de 2024, 06h57
  • Caro Dentinho! Canetada de juiz não elimina um processo por corrupção, que tal ler o processo capa a capa? Mantenha-se no anonimato como estava que poderá se safar dessa e desfrutar das cifras que recebeu pela esperteza. Não esqueça, quem não é visto não é lembrado!
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  • Ricardo

    Quinta-Feira, 25 de Abril de 2024, 23h17
  • Denúncias sem provas, delações, tentativas de ganhar dinheiro na justiça pensando que são loterias, tem que ser punidas com prisão, não podemos deixar a justiça virar a mega sena.
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  • Lud

    Quinta-Feira, 25 de Abril de 2024, 22h48
  • De praxe o TJ beneficiando corruptos.
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  • Wilson Teixeira

    Quinta-Feira, 25 de Abril de 2024, 21h12
  • Precisa ler a decisão da juíza não tem nada q me incrimina em nada . Qualquer duvida estou a disposição da justiça e da imprensa . Se ler a decisao da juíza vai entender q estou falando
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