O deputado estadual Paulo Araújo (PP) defendeu que a intervenção na Saúde de Cuiabá permaneça até o fim do mandato do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), em dezembro de 2024. Ele faz parte da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa e afirmou que, nas próximas reuniões, os membros irão discutir sobre o tema.
O intuito é que os parlamentares tenham um posicionamento favorável a um pedido feito pelo Ministério Público, no domingo (21), para que a medida continue por mais 90 dias. “O melhor cenário, que nos daria tranquilidade, era que a intervenção permanecesse até o último dia do mandato da atual gestão. Teríamos tranquilidade. Vamos deliberar, nas próximas reuniões, que Assembleia Legislativa se manifeste favorável ao parecer do Ministério Público pedindo a prorrogação”, opinou.
Para ele, a prorrogação é necessária para que os futuros chefes do Alencastro não cometam os mesmos erros de Pinheiro. “A prorrogação por mais 90 dias é completamente necessária para que a gente possa encerrar esse ciclo ruim em Cuiabá e dar uma legitimidade e tranquilidade para que a prefeitura de Cuiabá possa com a cartilha em mãos não errar mais”, esclareceu.
Na terça-feira (23), a interventora da Saúde, Danielle Carmona, esteve presente na Assembleia Legislativa e apresentou um balanço das ações feitas para melhorar o atendimento à população. Araújo elogiou a equipe que trabalha na intervenção e afirmou que os servidores têm plena noção dos problemas e como resolvê-los.
Ele aproveitou a oportunidade para criticar o atual prefeito, ao afirmar que a gestão não tinha compromisso com a vida dos cuiabanos. “Um descompromisso total por parte da gestão anterior. A saúde pública estava na UTI e precisava ser ressuscitada e foi isso que a intervenção fez. Ela ressuscitou a saúde. Estávamos perdendo vidas pela total falta de compromisso e planejamento com a vida. Agora, a intervenção apresentou um relatório e a gente percebe que eles têm o domínio da saúde em todas as áreas. O maior bem que a gente tem é a nossa vida e infelizmente estava sendo mal cuidado”, ponderou.
Mas, apesar da otimização, ainda faltam algumas medidas que precisaram serem tomadas para que a pasta possa trabalhar de forma eficaz, uma delas são as ações estruturais. Segundo o documento apresentado, algumas unidades de Saúde estão sem condições de funcionamento. “Estruturas totalmente insalubres e impossível de fazer um atendimento digno para a população. Tem algumas unidades, como a Policlínica do Coxipó, que deveria ser fechada imediatamente, mas não se fecha porque não tem outro lugar. Em 90 dias, a gente não consegue fazer obras e por isso pedimos a prorrogação. Quando a intervenção fala em um projeto estruturante, é realmente reestruturar as estruturas físicas. É cuidar, reestruturar e não se recupera da noite para o dia”, esclareceu.
Beizir da Silva
Quinta-Feira, 25 de Maio de 2023, 16h23Beizir da Silva
Quinta-Feira, 25 de Maio de 2023, 16h18Celso de mello
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