Deputado detona União e avisa que apoiará vereador do MDB em Cuiabá

 

O deputado Júlio Campos voltou a criticar o seu partido, o União Brasil, por não aceitar filiar o seu ex-coordenador de campanha e amigo, o vereador Marcrean Santos (PP) na sigla. Na opinião dele, há um certo 'ranço' da executiva municipal por ele ter feito parte da gestão do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB).

Mesmo assim, o cacique já avisou que irá apoiá-lo, já que Macrean aderiu ao MDB. "Acho que no fundo tem esse ranço ainda porque ele serviu à gestão do Emanuel Pinheiro, mas acho que isso está errado. Por incrível que pareça, um senador e um deputado estadual, fundadores do partido, não conseguem ter um candidato a vereador na legenda. Essa é a nova política", ironizou o ex-governador.

De acordo com o parlamentar, Marcrean foi o único vereador que o apoiou em Cuiabá. Ele coordenou a campanha do cacique em bairros onde possui liderança, fazendo com que Julio conquistasse 8.800 votos na capital em 2022.

O legislador afirmou que ele e o irmão, senador Jayme, têm o "compromisso moral" de recomendá-lo como voto a amigos pessoais. "Estarei ajudando Marcrean independente do partido que ele estiver, seja no União Brasil que era o meu sonho, tentei levá-lo,  e não conseguimos. É um absurdo, mas o que iremos fazer? A presidente Gisela Simona disse que os vereadores que entraram, Dilemário, Luis Fernando e um outro que entrou não querem a presença do Marcrean porque vai tomar uma vaga no partido", declarou Júlio Campos.

O cacique criticou essa postura dos recém-chegados que "chegaram agora" no partido, não sabem da história da sigla e querem "sentar na janela" ao tomar decisões de quem entra ou sai da agremiação. "Eu nunca vi em eleição você ciscar para fora, você expulsar quem tem voto, já no União Brasil, chegou um bando de políticos que nunca conviveram com o núcleo autêntico do partido, são recém chegados e assumiram o comando de Cuiabá, não querem candidato forte, querem candidato para servir de escada e Marcrean tem 99% de chance de ser reeleito porque ele fez um grande trabalho e é um líder comunitário", concluiu.