Em um discurso emocionado, onde se despediu do parlamento estadual após 16 anos, o deputado estadual Mauro Savi (DEM) avisou que irá falar toda a verdade para a Justiça. Savi é investigado em diversos inquéritos por corrupção e chegou a ser preso em maio deste ano na “Operação Bônus”, 2ª fase da Operação Bereré.
A prisão Savi prejudicou o início de sua campanha eleitoral, já que ele não teve a candidatura homologada na convenção do DEM e só obteve o registro após ser solto e um dos postulantes a Assembleia Legislativa desistir. O democrata recebeu pouco mais de 11 mil votos nas eleições, ficando longe de uma das vagas.
Além da incerteza e do pouco tempo de campanha, Savi afirma que foi prejudicado pelas restrições que teve após ser posto em liberdade. Mesmo assim, acredita que derrota foi o julgamento popular. “Eu sempre disse aqui, os 15 anos que eu tive de mandato, que os percalços que a vida me traria, eu teria um julgamento e fui julgado. Fui julgado nas urnas, não me reelegi, consegui 11.366 mil votos de amigos”, disse ele em plenário, na manhã da última quarta-feira(19) .
Em relação ao processo em que responde e que é apontado como uma dos líderes do esquema de desvio de dinheiro no Departamento Estadual de Trânsito (Detran), Savi explica que não teme responder pelos seus erros. Ele, porém, garante que vai falar a verdade.
“O que eu tenho que responder, será na Justiça. Muitas coisas que me colocaram que eu não devo, também responderei. E o que eu devo, com certeza vou ter que pagar. E responderei com a verdade me colocando a disposição da Justiça e sempre sabendo que eu fiz muito pelo Estado”, destacou.
No momento em que agradecia aos colegas parlamentares pelos anos dentro da Assembleia Legislativa, ele mencionou que não tem medo de ficar fora do legislativo e voltar a “comer marmita”, em razão da origem humilde.
“Eu consigo me adaptar a menos 10° de temperatura e a mais 45º temperatura. As pessoas perguntam para mim, como é que você consegue? Consigo primeiro por ter Deus no coração, segundo, porque já comi muito de marmita e não tenho problema em voltar em comer de colher”.
CPI
Um dos últimos atos do deputado será entregar o relatório da CPI dos Fundos, da qual foi presidente. Ele revela que em reunião com os colegas da Comissão, decidiram evitar uma caça as bruxas. Os documentos colhidos nas investigação serão encaminhados a Mesa Diretora, que ficará responsável por levar ao conhecimento dos órgãos de controle.
Savi também reforça que após o Tribunal de Contas do Estado (TCE) dar parecer favorável as contas do governador Pedro Taques (PSDB), ficou difícil o próprio órgão ajudar o legislativo na investigação do montante desviado. “A princípio, a denúncia foi feita em torno de R$ 300 milhões. Nós temos R$ 500 milhões colocados em relatório, passaremos isso ao Tribunal de Contas, a CGE. Nosso trabalho é fiscalizar e fazer que isso aconteça. Eu como presidente desta comissão encaminharei a mesa para que faça os devidos encaminhamentos”.
Maria
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