Diante da crise financeira enfrentada pelo governo do Estado, o deputado estadual Oscar Bezerra (PSB) defende a criação de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) pela Assembleia Legislativa para investigar a suspeita de desvios na arrecadação do Fundo Estadual de Transporte e Habitação (FETHAB).
De acordo com o parlamentar, irregularidades no processo de arrecadação tem gerado perda de R$ 400 milhões anuais, dinheiro este que deixa de entrar nos cofres públicos para ser investido em políticas públicas ao cidadão.
“Nós estamos com informações que nos levam a abertura de uma CPI. A informação é de que o processo de arrecadação do Fethab não está sendo feito da forma correta, enquanto o Estado passa necessidade, os Poderes com repasse atrasado, funcionários correndo risco de não receber o 13º. E existe um interlocutor que está levando vantagem”, afirma.
Até o momento, o único parlamentar que aderiu a proposta de CPI do Fethab é o petista Allan Kardec. O pedido de investigação deverá ter a discussão retomada ainda na primeira quinzena de janeiro, quando uma sessão extraordinária deverá ser realizada para votar as contas do governador Pedro Taques (PSDB) relativas ao exercício de 2015.
O deputado estadual Oscar Bezerra (PSB) propôs a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar um suposto desvio na arrecadação do Fundo Estadual de Transporte e Habitação (Fethab).
O parlamentar assegurou que uma eventual investigação dos procedimentos do Fethab não tem o intuito de prejudicar o governo do Estado e tampouco seus secretários de Estado, mas colaborar com o aperfeiçoamento da gestão.
“O foco não é o governador do Estado e tampouco seus auxiliares. O que nós parlamentares desejamos é contribuir com a melhoria do Estado e sabemos da necessidade de aumentar o potencial de arrecadação até para não deixar o cidadão mato-grossense à míngua”, disse.
O secretário chefe da Casa Civil, Max Russi, minimizou o impacto de uma CPI no Legislativo para investigar os procedimentos de arrecadação do Fethab. “É legítima qualquer investigação do Parlamento, mas acredito que na base do diálogo e com muita transparência podemos sanar todas as dúvidas da Assembleia Legislativa”, ressaltou.
Davi
Sexta-Feira, 22 de Dezembro de 2017, 12h17alexandre
Sexta-Feira, 22 de Dezembro de 2017, 11h59Cuiab?
Sexta-Feira, 22 de Dezembro de 2017, 10h02Joao
Sexta-Feira, 22 de Dezembro de 2017, 09h40Jos?
Sexta-Feira, 22 de Dezembro de 2017, 09h31