Autor de 27 emendas ao projeto da reforma administrativa do governo do Estado, das quais somente duas foram acatadas, o deputado estadual Emanuel Pinheiro (PR) voltou a criticar a postura adotada pelo governador Pedro Taques (PDT) em relação à Assembleia Legislativa.
Em discuso na tribuna na tentativa de defender a aprovação de suas sugestões à proposta, o republicano cobrou do líder do governo na Casa, o deputado estadual Wilson Santos (PSDB), que ajude o pedetista a se relacionar melhor com o parlamento. “Discordar do governo não é discordar de Pedro Taques, ter raiva de Pedro Taques ou querer atrapalhar Pedro Taques. Aliás, precisamos falar menos em Pedro Taques e mais em governador”, pontuou.
Para o republicano, falta ao pedetista mais “flexibilidade para compreender que do Parlamento podem sair ideias melhores do que dos gabinetes do Palácio Paiaguás”.
Emanuel elogiou os esforços de Wilson e do presidente da Mesa Diretora, o deputado estadual Guilherme Maluf (PSDB), no sentido de estender ao máximo possível os prazos para apreciação do texto da reforma administrativa. Ressaltou, contudo, que cobrará de ambos a responsabilidade, caso os resultados prometidos pela proposta não sejam atingidos devido à não aprovação de algumas das emendas apresentadas pelos parlamentares.
Além de Emanuel Pinheiro, o deputado José Domingos Fraga (PSD) pediu a apreciação em destaque de suas emendas ao projeto. Nenhum dos dois obteve êxito com a solicitação. O argumento do deputado Max Russi (PSB), que relatou o texto da reforma na comissão especial, para a rejeição da maioria das emendas foi o de que o Parlamento buscou manter ao máximo a “essência” da proposta do governo.