Sexta-Feira, 06 de Agosto de 2021, 12h:05 | Atualizado:
OPERAÇÃO CURARE
Prefeito diz que órgão do Estado está sendo usado para perseguir sua gestão por conta de rivalidade com governador
O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), afirmou que em breve deve denunciar na Corregedoria Geral da Polícia Civil outra instituição estadual que estaria sendo utilizada para perseguir sua gestão. A declaração foi dada a manhã desta sexta-feira (6), durante o lançamento do Programa Municipal de Prevenção e Combate às Queimadas Urbanas, na Praça Alencastro.
Em junho, Emanuel requereu junto ao corregedor-geral da PJC que apure a suspeita de uso político da Delegacia Especializada de Combate a Corrupção (Deccor), por parte do delegado Eduardo Botelho, que estaria alinhado com o governador Mauro Mendes (DEM), seu adversário político, para promover uma perseguição para atingir politicamente sua gestão.
Desta vez, ele afirma que a instituição que será denunciada tem relação com a Operação Curare, deflagrada pela Polícia Federal (PF) na última sexta-feira, para desarticular uma organização criminosa investigada por suspeita de fraudes nas contratações emergenciais e recebimento de recursos públicos a título “indenizatório” sem licitação na Secretaria de Saúde do Município.
“Eu vou denunciar daqui alguns dias mais uma instituição. Além de parte do aparelho estatal da Polícia do Estado que tem sido usada contra mim, vou denunciar outras situações que está se usando o aparelho estatal para perseguir a minha gestão. Terá relação, inclusive, com a Operação Curare”, disse Emanuel.
CPI E VACINAS
O senador Marcos Rogério (DEM-RO), membro titular da CPI da Covid no Senado, protocolou nesta quinta-feira (5), um pedido de convocação dos ex-secretários de Saúde de Cuiabá, Célio Rodrigues e Luiz Antônio Pôssas, e do ex-interino de Gestão, Alexandre Beloto, para deporem sobre os supostos direcionamentos de contratos apontados pela Operação Curare.
Sobre o assunto, Emanuel defendeu a convocação dos ex-secretários, mas sugeriu que o secretário-chefe da Casa Civil, Mauro Carvalho, também seja convocado pela CPI, diante da denúncia de suposto envolvimento do Estado no esquema de negociação de vacinas contra a Covid-19. "Eu recebo com maior naturalidade, mas se não convocar Mauro Carvalho não vale. Querem chamar meus ex-secretários por uma denúncia de cartel, que merece ser apurada, mas não teve nenhuma repercussão nacional. Pode chamar, não por mim. Cada um responde pelos seus atos. Agora não chamar o chefe da Casa Civil aí compromete", pontuou Emanuel.
“Nós estamos diante da maior crise sanitária da história e esses desalmados se reúnem as escondidas para negociar vacinas a suposta propina de US$ 1. Se fosse comigo eu estava depenado aqui de cabeça para baixo. Então, se não chamar o secretário da Casa Civil, Mauro Carvalho para CPI da Covid, aí estamos perto do fim do mundo”, acrescentou.
Cuiabano
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