Emanuel revela que vereador foi em centro de macumba colocando seu nome na "boca do sapo"

Assessoria

 

O prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) revelou na manhã desta quarta-feira que um vereador da oposição teria sido flagrado fazendo “macumba” contra ele. Sem citar diretamente o nome Marcelo Bussiki (PSB), o chefe do Executivo Municipal declarou que o parlamentar tem feito rituais religiosos na tentativa de atrapalhar o lançamento de obras na capital do Estado.

“Tanta gente torcendo para dar errado e eu só entregando obra. Está com a cabeça onde esse vereador? Ele está louco para que acontecesse isso e está rezando. Eu soube até que foi visto em um centro de macumba. Viram e eu até pedi para terem fotografado amarrando meu nome na boca do sapo para que essa obra não acontecesse e eu tenho testemunha disso”, comentou.

As declarações foram dadas à imprensa durante a inauguração de obras de ampliação da rede de drenagem de águas pluviais, recapeamento e recomposição asfáltica no bairro Jardim Industriário. Emanuel ainda classificou que alguns vereadores têm adotado uma postura “medíocre” contra a prefeitura.

No entanto, segundo ele, as “armações” não devem atrapalhar os projetos do Executivo. “A cabeça de alguns vereadores da oposição é muito pequena; não sabem o tamanho de Cuiabá e são inexpressivos demais. Por isso, não me atrapalha em nada. É pequenininha e medíocre”, explicou. 

EMPRÉSTIMO

Emanuel esclareceu ainda sobre o suposto cancelamento do empréstimo no valor US$ 115 milhões, que corresponde a cerca de R$ 500 milhões que a prefeitura articula fazer para a conclusão de diversas obras. Segundo o gestor municipal, o secretário Zito Adrien, se equivocou ao anunciar desistência. “Eu não sei da onde que ele tirou isso que a prefeitura desistiu. Eu jamais vou desistir daquilo que eu sei que é bom”, comentou.

O gestor ainda explicou que, para a liberação do valor, os projetos precisam passar por uma espécie de vistoria que irá definir o capital que será liberado. “Quando a equipe do CEF chegar em Cuiabá avalizar obra a obra e aprovar. Volta para a união porque a União tem que avalizar. Ai a união pode dizer ‘olha nós não avalizamos US$ 115 milhões, nós vamos avalizar US$ 50 milhões, só vamos avalizar US$ 20 milhões’”, exemplificou.

OUTRO LADO

Por meio de nota, o prefeito de Cuiabá reconheceu que proferiu um comentário infeliz. Ele nega a intenção de denegri qualquer tipo de religião.

Veja a íntegra da nota:

Nota Oficial 

A respeito da entrevista concedida na manhã deste dia 19/02 sobre uma possível “macumba”. O prefeito Emanuel Pinheiro esclarece que:

- Foi infeliz ao fazer esse comentário;

- Reforça que respeita todas as religiões e que ao falar a palavra “macumba” na forma figurativa, não afirmou em se tratar de nenhuma religião específica, e sim de uma possível intenção de prejudicar a gestão. Até porque, como é de conhecimento geral, a chamada “macumba” não possui vínculo com nenhuma religião;

- Por fim, afirma que comentou algo que vieram lhe relatar, mas que em nenhum momento isso passou a ser relevante dentro da meta de fazer de Cuiabá uma capital mais humanizada e com qualidade de vida para a população.