O desembargador Orlando Perri determinou a soltura do empresário José Marilson da Silva, preso na “Operação Esdras”, deflagrada na última quarta-feira (27). O empresário, suspeito de guardar o sistema Sentinela – utilizado para grampos ilegais – está colaborando com as investigações.
O pedido de soltura foi feito pela delegada Ana Cristina Feldner, responsável pelas investigações do caso na Polícia Civil. Apesar de não deixar claro, Perri dá a entender que o empresário teria revelado onde está o equipamento utilizado para fazer as interceptações ilegais no Estado.
A suspeita de que estaria com José Marilson foi a principal razão para a decretação da prisão. Se, antes, sua prisão se patenteava imprescindível, sobretudo para que situações até então nebulosas fossem esclarecidas, em especial, quem foi o responsável pela retirada do rack do Sistema Sentinela da empresa Titânia Telecom, agora, tal indispensabilidade não se revela mais necessária, uma vez que, de acordo com as autoridades policiais, tais dúvidas foram sanadas, aduzindo que José Marilson vem contribuindo de maneira satisfatória para o bom êxito das investigações
No pedido, a delegada destacou que o empresário prestou informações que darão celeridade às investigação, não necessitando mais sua segregação. A informação foi corroborada por Orlando Perri.
"Portanto, se havia indícios suficientes de participação de José Marilson da Silva na organização criminosa, dado que, até aquele estágio das investigações eram fortíssimos os elementos de que o aludido investigado estivesse com o rack do Sistema Sentinela, tal conclusão modificou-se com seu seguro e convincente depoimento, não subsistindo, por ora, os motivos que autorizaram a decretação da prisão preventiva, máxime o pressuposto atinente ao periculum libertatis.", diz outro trecho da decisão.
ENVOLVIMENTO
José Marilson é ex-sócio-proprietário da empresa Simples IP, que foi responsável pelo desenvolvimento do sistema Sentinela, adquirido pelo ex-comandante da Casa Militar Evandro Alexandre Ferraz Lesco para ser utilizado pelo postiço Núcleo de Inteligência da Policia Militar, para a prática de interceptações telefônicas clandestinas.
O empresário foi preso após o denunciante do caso, tenente-coronel José Henrique Costa Soares afirmar a Polícia Civil ter escutado do coronel Lesco que o equipamento Wytron estaria guardado com Marilson, que era sócio da empresa Simples ID.
Ainda pesava sobre o empresário, a denúncia de que ele era um frequentador assíduo da Secretária de Segurança Pública e que ele havia reconhecido sua assinatura na retirada do sistema Sentinela em 2015 na empresa Titânia, porém negou ter sido a pessoa que foi ao local pegar o equipamento.
O empresário foi detido no dia 27 junto com os ex-secretários de governo Airton Siqueira, Paulo Taques, Rogers Jarbas, o sargento da PM Ricardo Soler, além do coronel Evandro Lesco e sua esposa, a personal trainer Helen Christy Lesco. Todos eles são acusados de conspirarem contra a investigação dos grampos clandestinos.
Jo?o Jos? de Ros?rio
Quinta-Feira, 05 de Outubro de 2017, 06h11Mauro
Quarta-Feira, 04 de Outubro de 2017, 21h13Pedro
Quarta-Feira, 04 de Outubro de 2017, 21h01anny
Quarta-Feira, 04 de Outubro de 2017, 20h22Ausira ciriaco
Quarta-Feira, 04 de Outubro de 2017, 19h54barbarateles
Quarta-Feira, 04 de Outubro de 2017, 19h00Daniel
Quarta-Feira, 04 de Outubro de 2017, 18h22LUNETA
Quarta-Feira, 04 de Outubro de 2017, 18h05Jose Luiz das Neves
Quarta-Feira, 04 de Outubro de 2017, 18h00Militar decepcionado
Quarta-Feira, 04 de Outubro de 2017, 17h55Te. Marcos
Quarta-Feira, 04 de Outubro de 2017, 17h53tonto
Quarta-Feira, 04 de Outubro de 2017, 17h37Carlos Nunes
Quarta-Feira, 04 de Outubro de 2017, 16h56BOBO CHEIRA CHEIRA
Quarta-Feira, 04 de Outubro de 2017, 16h37