Em entrevista coletiva por meio de uma ‘live’ nas redes sociais na tarde desta sexta-feira (27), o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) afirmou que as medidas anunciadas pelo decreto do governador Mauro Mendes (DEM), publicado ontem, que prevêem a suspensão do isolamento a reabertura de empresas, lojas e supermercados, foram "profundamente equivocadas". O decreto de ontem substituiu outro publicado e contrapõe o decreto do município com relação às medidas restritivas de combate aos coroanvírus.
No decreto municipal, Emanuel Pinheiro determinou o fechamento comércio, reduziu a circulação de ônibus e recomendou o trabalho ‘home office’ às empresas. “Tanto que foram equivocadas que os Ministérios Públicos Estadual, Federal e do Trabalhado encaminharam uma notificação recomendatória ao Governo com base em dados apurados pela Fiocruz, onde são estimadas oito mil mortes decorrentes de coronavírus no Estado”, declarou.
Para Emanuel, os países estão adotando semelhantes a Cuiabá. “Será que só o Governo está certo na contramão do mundo? No mínimo, devemos ter sensibilidade, respeito de sentar à mesa. Ninguém será sozinho o salvador da pátria. Independente de partido político, preferência política, ideologias. Quanto vale a vida humana? Estou ao lado 100% dos Ministérios Públicos. Bato palmas à postura deles. Foi a mesma que a minha”, questionou o prefeito, ao garantir que irá manter as restrições.
Segundo o prefeito, as medidas tomadas por Mauro Mendes atingem negativamente a siciedade. “Me assustou. Achei inoportuno. Teve reação imediata dos Ministérios Públicos. Inoportunas, precipitadas, tremendamente equivocadas. Fico preocupado. São violências contra a população. Precisamos proteger a população”, disse.
O prefeito argumentou ainda que, segundo a Constituição Federal, é de competência do município estabelecer o funcionamento do comércio. Por outro lado, Mauro Mendes declarou que o decreto do executivo se sobrepõe ao municipal. “Agora é hora deixarmos de lado as brigas político-partidárias e até pessoais, para cuidar da população. Ouvi em um programa de televisão que se trata de briga de egos e decretos, mas não é nada disso. Respeito a decisão do governador, mas entendo que foi inoportuna, nesse momento crítico”, comentou.
Segundo ele, houve uma reunião com vários setores do comércio e todos estavam de acordo que as medidas de isolamento fossem mantidas até o dia 5 de abril. “Tanto que mesmo depois do decreto do governo, os shoppings mantiveram as portas fechadas, para resguardar os trabalhadores e a população em geral”, exemplificou.
Por fim, Emanuel ressaltou que a economia pode ser recuperada. Entretanto, as pessoas que morrerem em decorrência do coronavírus, não.
Augusto C?sar
Sábado, 28 de Março de 2020, 08h41Mauro Sergio
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