A “CPI do Paletó” realiza neste momento a oitiva com o ex-chefe de gabinete do ex-governador Silval Barbosa, Sílvio César Correa Araújo. Ele é uma das principais testemunhas do caso.
Silvio foi o responsável por gravar deputados estaduais da legislatura passada, incluindo o atual prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (PMDB), recebendo dinheiro no Palácio Paiaguas. Em delação premiada, o ex-governador Silval Barbosa afirmou que se tratava de propina para manter a governabilidade na Assembleia Legislativa.
Além disso, teve um diálogo gravado, sem o seu conhecimento, pelo ex-secretário de Estado de Indústria, Comércio e Mineração (Sicme-MT), Alan Zanatta. Ele irá explicar os dois fatos.
VEJA TUDO COM DETALHES
11h36 - Com o fim das perguntas dos advogados, a palavra foi passada para o ex-chefe de gabinete, que não quis dar mais informações. A sessão foi encerrada.
11h30 - “Para falar com o ex-governador Silval Barbosa, tinha que passar por mim. Então, ele me explicava”, diz Silvio, ao ser questionado sobre como o irmão de Emanuel Pinheiro lhe cobrava.
11h27 - Silvio afirmou que só pagou para Popó em relação a pesquisa de 2014, quando o irmão de Emanuel Pinheiro pediu um adiantamento. Ele não sabe dizer quantas pesquisas foram feitas, nem como eram feitos os pagamentos. “Eu não contratei os serviços do Popó. Não sei se foi o grupo, ou o Silval”.
11h22 - Agora o advogado do prefeito Emanuel Pinheiro, André Stumpf, fará perguntas a Silvio Correa. Os vereadores deliberaram que ele terá tempo livre para perguntar.
11h20 - O ex-chefe de gabinete afirmou que não tem receio de que sua delação seja cancelada por conta da gravação de Alan Zanatta.
11h15 - Silvio contou que a gravação de Alan foi feita quando Emanuel já era prefeito. O ex-chefe de gabinete afirmou que acredita que o ex-secretário, para ele, queria ajudar, até pelo fato de que não havia falado que era questões financeiras. Ele não quis responder ao ser questionado das intenções do ex-secretário da Sicme.
11h07 – Silvio confirma que foram feitas pesquisas com o Instituto Mark, para as eleições de 2012.
11h00 - Silvio contou que esteve no Instituto Mark, do irmão de Emanuel, em 2012, mas não soube dizer o que foi fazer lá.
10h58 - “Não sou juiz para condenar ninguém”, diz Silvio, ao ser questionado pelo vereador Wellaton, se Emanuel Pinheiro é um criminoso.
10h55 - “Só o fato de que tivemos que fazer um novo depoimento, além da imagem o tempo todo, já é bastante prejudicial”, disse Silvio, sobre o áudio deturpado de Alan Zanatta. Ele também disse que soube que a matéria seria publicada uma hora antes, pelo seu advogado.
10h51 - Silvio disse ao vereador Toninho de Sousa que o acordo que resultou na propina gravada não era um mensalinho, mas na verdade um acordo específico relativo ao MT Integrado. O ex-chefe de gabinete afirmou que o acordo foi feito entre o governador e a Assembleia. Ele afirma que não sabe se tinha um mensalinho, mas que soube na delação de Silval Barbosa, que existia.
10h37 - Silvio disse que soube que havia sido gravado por Alan Zanatta uma hora antes de a primeira matéria sobre o assunto ser publicada no jornal Folha de S. Paulo. Ele afirmou que não temia o conteúdo, por acreditar que não falou nada demais. Ao ser questionado se ele notou distorções sobre o que ele falou, ele foi enfático: “com certeza”. Ele apontou as questões do garimpo e do que ele fez. O ex-assessor Silval afirmou que teve que fazer um novo depoimento a Polícia Federal por conta disso, e acredita que pode ter inclusive atrapalhado as investigações.
10h34 - Ao ser questionado sobre quem tinha conhecimento das propinas, Silvio disse que quem sabia era ele, Silval Barbosa, os deputados e o secretário-adjunto da Sinfra, Valdísio Viriato.
10h30 - “Pedi uma ajuda para ele e uma semana depois ele emprestou R$ 5,7 mil. Ainda não foi pago porque não tive contato com ele”, disse Silvio, sobre o empréstimo feito por Alan Zanatta.
10h25 - “Não lembro se foi o grupo ou se foi o Silval que encomendou as pesquisas. O Popó fazia pressão para receber. Ele me pediu para adiantar uns cheques para poder receber, mandando assim o pessoal para o campo, fazer as pesquisas. Até hoje não foram pagos”, diz Silvio Correa, sobre as pesquisas.
10h19 - "Se quiser quebrar meu sigilo telefônico, verão que as ligações com o Popó são de 2014. Aquele dinheiro é de 2013", diz Silvio, sobre justificativa de Emanuel Pinheiro, de que o dinheiro pago era para pagar uma pesquisa para o irmão do prefeito de Cuiabá, Marco Polo Pinheiro e colocando seu sigilo telefônico a disposição.
10h13 - “O relacionamento entre eles era institucional”, afirmou Silvio, sobre relacionamento entre Silval e Emanuel.
10h12 - Sílvio contou que Emanuel levou R$ 20 mil porque era menos volumoso, mas depois voltou para pegar os R$ 30 mil, pois não tinha onde carregar.
10h09 - "Eu particularmente sofria muita pressão. Era muito cobrado pelos deputados. Deputado passava no gabinete para falar comigo e já me perguntava se não ia sair, que estava atrasado. Queriam obstruir votação. Naquele dia, já tinha um pouco de atraso. Conseguimos um dinheiro e pagamos. Dependia do retorno das empresas. Quem me passava o dinheiro era o secretário Valdísio Viriato, da Sinfra. Quem chegava ali e tinha o dinheiro, naquele dia, recebia", contou Silvio, sobre o dia da gravação.
10h06 - "A pesquisa e os cheques foram em 2014 e a gravação foi em 2013. Uma coisa não tem nada a ver com a outra", diz ele sobre a defesa de Emanuel.
10h04 - “Não dá para falar que foi fora de contexto. Foi uma sequência. Aquelas pessoas que foram ali, foram para buscar sua parcela da propina combinada. Quem foi ali, foi buscar o dinheiro”, afirmou Silvio.
10h02 - Sílvio afirma “com certeza” de que o dinheiro não era para outros motivos, mas sim pelo mensalinho. Ele disse que nunca foi questionado sobre o que eram aqueles valores, e que os deputados, assim como Emanuel Pinheiro, tinham plena consciência de que o dinheiro era oriundo de propina. “Eles não queriam saber de nada, só de receber”, diz Silvio.
09h58 - O dinheiro da propina era oriundo das empresas que mantinham contrato com a Sinfra. O acordo que o ex-governador tinha com a Assembleia era de R$ 600 mil, dividido em 12 vezes de R$ 50 mil. A relação foi passada pelo Silval Barbosa e constava o nome do ex-deputado Emanuel Pinheiro. Ele recebeu de oito a dez parcelas, de R$ 50 mil.
09h53 - Silvio Corrêa confirma ao presidente da CPI, Marcelo Bussiki, que o seu relacionamento com o prefeito era unicamente profissional. Ele confirmou todas as declarações que fez em sua colaboração premiada.
09h50 - Mário Nadaf questiona sobre Alan Zanatta, que gravou em conversa com Sílvio em agosto de 2017, dias após o vídeo ser divulgado: "Quando sai da prisão, o Alan Zanatta me procurou. Nos encontramos em meados de agosto. Primeiro ele usou uma justificativa de me fazer uma visita. Depois eu pedi um empréstimo, uma ajuda financeira, que ele me concedeu. Quem foi busca-lo foi meu amigo Cléberson, que o levou na minha casa. Eu tinha pedido, há uma semana, e ele não falou mais nada. Quando ele apareceu, foi sem avisar", diz Sílvio.
09h45 - Ao ser questionado pelo relator Adevair Cabral sobre a versão do prefeito, de que o dinheiro repassado era uma dívida de Silval com o o irmão do prefeito referente a pesquisa eleitoral, Silvio disse que o dinheiro que foi passado para o então deputado Emanuel Pinheiro "foi dinheiro de propina mesmo".
09h43 - Na primeira resposta, Sílvio Correa afirma que não conversou com Emanuel Pinheiro sobre o acordo de delação. Ele diz ainda que não sabe precisar a data em que gravou o ex-prefeito e outros deputados, recordando apenas que ocorreu no ano de 2013.
09h40 - O presidente da comissão, vereador Marcelo Bussiki (PSB), abre a sessão. Sílvio Correa está presente acompanhado de seu advogado. O advogado André Stumpf, que defende o prefeito Emanuel Pinheiro também se faz presente. O primeiro a fazer perguntas será o relator da CPI, vereador Adevair Cabral.
Cuiabano
Sexta-Feira, 16 de Fevereiro de 2018, 17h59Raquel
Sexta-Feira, 16 de Fevereiro de 2018, 13h21Ezequiel Barros Assun??o
Sexta-Feira, 16 de Fevereiro de 2018, 13h13Pre
Sexta-Feira, 16 de Fevereiro de 2018, 12h19Angelo Siqueira
Sexta-Feira, 16 de Fevereiro de 2018, 12h05Cuiabano
Sexta-Feira, 16 de Fevereiro de 2018, 11h58jose
Sexta-Feira, 16 de Fevereiro de 2018, 11h45Analista Pol?tico
Sexta-Feira, 16 de Fevereiro de 2018, 11h44luma
Sexta-Feira, 16 de Fevereiro de 2018, 11h03Jo?o
Sexta-Feira, 16 de Fevereiro de 2018, 10h56Rafael
Sexta-Feira, 16 de Fevereiro de 2018, 10h53Zion
Sexta-Feira, 16 de Fevereiro de 2018, 09h56