O ex-prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), rebateu duramente as comparações com figuras polêmicas da política mato-grossense durante sua participação no programa Roda de Entrevista, da TV Cultura, nesta quinta-feira (20). Questionado sobre a possibilidade de ser alvo de operações policiais agora que não detém mais foro privilegiado, Pinheiro rejeitou qualquer possibilidade de ser comparado ao ex-governador Silval Barbosa e ao ex-deputado estadual José Geraldo Riva, ambos envolvidos em escândalos de corrupção e presos logo depois que ficaram sem mandato eletivo.
“Não aceito, em hipótese alguma, ser comparado a esse nível de políticos”, afirmou Pinheiro, referindo-se aos dois ex-mandatários que, segundo ele, confessaram crimes em delações premiadas que foram firmadas com o Ministério Público e homologadas pelo Poder Judiciário depois que ambos passaram uma temporada na prisão. Riva foi preso em fevereiro de 2015 pelo Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco), na Operação Imperador, enquanto Silval foi alvo de prisão preventiva cumprida em setembro de 2015, na Operação Sodoma, da Delegacia Fazendária (Defaz). Eles exerceram mandato eletivo até 31 de dezembro de 2014.
“Eu tenho 36 anos de vida pública, inatacável, inabalável, moro há 30 anos na mesma casa, tenho a mesma renda e o mesmo patrimônio de quando era deputado”, complementou o emedebista.
José Riva, ex-presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), foi apontado como o protagonista de um dos maiores esquemas de corrupção no Estado, com acusações que envolveram desvios milionários dos cofres públicos. Riva fechou acordos de delação premiada e admitiu participação em fraudes em licitações e desvio de recursos do Legislativo Estadual
Já Silval Barbosa também confessou participação em diversos esquemas de corrupção, incluindo o desvio de verbas públicas e pagamento de propinas a outros políticos e empresários. Sua colaboração premiada foi responsável por desencadear uma série de operações policiais que resultaram em prisões e processos contra figuras importantes da política mato-grossense.
Durante seus oito anos à frente da Prefeitura de Cuiabá, a ‘Gestão Pinheirista’ foi alvo de 23 operações policiais, realizadas por órgãos como o Ministério Público Estadual (MPMT), Polícia Judiciária Civil e a Polícia Federal. As ações investigaram supostos esquemas de corrupção, desvios de recursos públicos e fraudes em contratos administrativos principalmente na pasta da Saúde, alvo de 18 ações.
Em uma delas, a Capistrum, foi decretado o afastamento do então gestor e a proibição da primeira-dama Márcia Pinheiro de entrar no Palácio Alencastro. Apesar das investigações, o ex-prefeito reafirmou sua inocência, alegando que todas as ações contra sua gestão têm sido arquivadas. “Essas operações foram um grande circo, uma armação para tentar destruir a minha vida pública. Prova disso é que as acusações estão caindo uma a uma”, declarou Pinheiro.
Sem mandato e, consequentemente, sem foro privilegiado, Emanuel Pinheiro minimizou os riscos de ser alvo de novas operações, garantindo que não responde a processos criminais. Ele também defendeu sua trajetória política e afirmou que a imprensa deve “separar o joio do trigo” ao noticiar as acusações que pesaram contra sua gestão.
Fatima
Sexta-Feira, 21 de Fevereiro de 2025, 19h35Zé Antonio
Sexta-Feira, 21 de Fevereiro de 2025, 17h47JOAO DA SILVA
Sexta-Feira, 21 de Fevereiro de 2025, 17h40O CRITICO
Sexta-Feira, 21 de Fevereiro de 2025, 17h36Gustavo
Sexta-Feira, 21 de Fevereiro de 2025, 16h52Danilo
Sexta-Feira, 21 de Fevereiro de 2025, 16h50Paulo
Sexta-Feira, 21 de Fevereiro de 2025, 16h37Derysi Cuneat
Sexta-Feira, 21 de Fevereiro de 2025, 15h47Antonov
Sexta-Feira, 21 de Fevereiro de 2025, 15h28Tonho
Sexta-Feira, 21 de Fevereiro de 2025, 15h27