Ex-secretário de EP, vereador critica rombo no Alencastro

 

Sem titubear, o vereador Marcrean Santos (MDB) afirmou que faz parte da base do prefeito Abilio Brunini (PL) na Câmara Municipal de Cuiabá. Em entrevista ao Jornal de Meio – Dia, da TV Vila Real, nesta segunda-feira (21), ele teceu elogios à administração do bolsonarista e criticou o rombo deixado para trás pela gestão do ex-prefeito Emanuel Pinheiro (MDB). 

“Eu sou da base do prefeito porque eu vejo a política que ele está fazendo é uma política boa para nossa Capital, lutando para resolver o problema da saúde, pagando dividas deixas pelo governo anterior e trabalhando para arrumar a casa. Como tem seis meses de mandato não deu tempo de fazer um investimento como agora findou o decreto de calamidade o prefeito Abilio vai ter que começar a fazer obras”, declarou.

Líder de Pinheiro no Parlamento Municipal, Marcrean disse que a gestão do prefeito Abilio tem “enxugado” a máquina pública, diminuindo os gastos que não tem necessidade para que, em breve, a Prefeitura tenha saúde financeira para investimentos em diversas áreas. Ainda enfatizou que não tem cargos na atual gestão, mas ainda assim é aliado. 

“Eu não faço parte da base do prefeito Abilio baseado em cargos. Faço parte da base dele baseado na política que ele está fazendo para a população de Cuiabá, não em barganhas até porque eu sou um vereador que fui eleito para produzir resultado e se não fizer isso não tem sentido eu estar lá. Eu ser base não quer dizer que sou obrigado a votar tudo que o prefeito manda para a Câmara”, afirmou. 

Questionado se o rombo de R$ 2,4 bilhões deixados pela gestão do correligionário, o emedebista desconversou, mesmo tendo feito parte do secretariado de Emanuel na pasta da Habitação. Disse que a dívida também pertence a outros ex-prefeitos, mas reconheceu que Pinheiro também “gastou demais”. 

“Segundo os números apresentados pelo prefeito atual, não tem como negar que foi da gestão anterior, se ele assumiu e herdou uma dívida da gestão anterior ele está trabalhando para sanar essa dívida para ter saúde financeira para trabalhar. Cuiabá sem emendas do Governo Federal, senadores, deputados federais não dá conta com a renda que tem para fazer muito coisa”, disse.