Em uma nota explicativa de seis páginas obtida com absoluta exclusividade pelo FOLHAMAX, o ex-superintendente do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Mato Grosso (Senar-MT), José Luiz Martins Fidelis, apresentou uma série de denúncias contra o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), Vilmondes Tomain. De acordo com o documento, o mandatário estaria colocando em cargos de gerência e supervisão da entidade pessoas ligadas a sua família.
A carta escrita pelo ex-superintendente, que preside o Sindicato Rural de Matupá, explica ainda uma série de situações envolvendo os bastidores do Senar e da Famato que teriam culminado em sua demissão do posto. Segundo José Luiz Martins Fidelis, a atual diretoria da Federação teria optado em acreditar em ‘fofocas’ e ‘teorias da conspiração’ contra ele.
Entre os apontamentos feitos por ele, em relação a acusações que teria sofrido, está a venda de equipamentos do Senar para funcionários desligados, prática esta que ele afirmou ser habitual na entidade. Fidelis explicou que os bens, já depreciados, eram repassados aos ex-colaboradores por valores justos, tendo em vista a existência de informações pessoais nos mesmos.
Foi ressaltado ainda uma suposta relação amistosa de Fidelis com o ex-presidente da Famato, Normando Corral, além do repasse de informações internas para um presidente de Sindicato Rural de uma cidade. Como justificativa, ele desmentiu os apontamentos e afirmou que se tratava de uma obra do “grupo especializado em fofoca” instituído na atual gestão da Federação.
No último dia 16, Jose Luiz Martins Fidelis acabou sendo demitido, por conta de uma conversa com o Conselheiro Titular do Senar, Diogo Molina. No diálogo, ambos teriam falado de insatisfações sobre a forma como assuntos estavam sendo levados para o Conselho e que o atual presidente da Famato não estaria ‘ouvindo ninguém’.
Entre os apontamentos relatados por José Luiz Martins Fidelis estão gastos com a Comissão “Famato Mulher” que, segundo ele, teria se tornado uma “Famato paralela”, sem a objetividade do Senar e com um Termo de Cooperação Técnica e Financeira com valor superior a R$ 1,1 milhão. Também foi questionada a aprovação monocrática do presidente do Conselho de patrocínios com critérios, escolhas e valores diferentes, sem justificativas plausíveis.
Como exemplo, ele citou o repasse de R$ 150 mil para uma feira agropecuária já consolidada e de R$ 300 mil para outra, que estava apenas em sua segunda edição. Por fim, ele denunciou a contratação para cargos de confiança na instituição pessoas ligadas diretamente ao mandatário.
Entre os exemplos, estão a gerente de almoxarifado, que seria ex-cunhada de Vilmondes Tomain, assim como o gerente de planejamento, genro da ex-cunhada e casado com a sobrinha do presidente da Famato. Por fim, foi destacado que o supervisor de promoção social seria sobrinho de sua esposa, além de outros três cargos considerados estratégicos que teriam sido preenchidos através de indicação familiar. Segundo José Luis Martins Fidelis, as atitudes demonstrariam uma falta de compromisso com os princípios apontados por Vilmondes Tomain para assumir o cargo.
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