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"Sandro Louco só poderá ter ar-condicionado se trabalhar". A afirmação é do governador Mauro Mendes (União) ao ser questionado se o líder do Comando Vermelho (CV) em Mato Grosso, Sandro da Silva Rabelo, poderá usufruir da medida que é estudada para "estimular" os presos a traballharem, uma vez que conforme as leis brasileiras, eles não são obrigados.
O aval de Mauro Mendes para realização de estudos quanto à possibilidade de presidiários que trabalhem em atividades extra-muros tenham ar-condicionado em suas celas tem gerado uma grande repercussão negativa. Isso porque, com a decisão da Justiça em liberar o 'Sandro Louco', do isolamento onde estava no Raio 8 - setor de "segurança máxima" da Penitenciária Central do Estado (PCE) -, ele poderá usufruir da medida. No entanto, o chefe do Executivo Estadual afirmou que Sandro Louco só será "contemplado" se trabalhar.
"Nós vamos estimular todos a trabalharem. Um preso custa R$ 4 mil dormindo o dia inteiro. Se ele trabalhar, vai produzir muito para a sociedade e para o Estado. Nós não podemos ser medíocres de olhar só para um viés. Temos que colocar aquele sujeito lá dentro para trabalhar. Enquanto a lei não é mudada, eu tenho que criar estímulos para que eles trabalhem e custe menos para o cidadão e para a sociedade", explicou o governador nesta quinta-feira (25).
O posicionamento foi elogiado pelo desembargador Orlando de Almeida Perri, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT). O objetivo é garantir “um ambiente melhor” para os presidiários que trabalham e estarão em ala separada dos demais detentos.
"Preso que trabalhar vai construir melhor condição pra ele ficar lá dentro, tem que pagar por isso, tem que produzir lá dentro. O que eu quero é estimular, porque nós não podemos obrigar. A lei brasileira não permite isso. Quem der resultado lá dentro, vai ter uma condição melhor até pra ficar e continuar cumprindo a pena", afirmou o gestor.
Diante do avanço do crime organizado em Mato Grosso e dos altos índices de violência contra mulher, o governador também tem defendido, recentemente, maior autonomia dos estados brasileiros ante a legislação penal, que em sua avaliação, tem sido insuficiente para conter os avanços da criminalidade em todo o país. Mauro Mendes considera que as leis em fivor são “muito frouxas”, para com os criminosos.
"Eu lamento, pois, como governador e chefe do Executivo, eu tenho absoluta convicção que nós estamos fazendo tudo o que podemos fazer. Mato Grosso tem investido em tecnologia, presídios novos, armamentos, viaturas, policiais, tudo que era possível nós fizemos e os resultados estão vindo. Mas depois que prendemos é com o Judiciário", desabafou.
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