O juiz da 5ª Vara Federal de Mato Grosso, Jefferson Schneider, rejeitou nesta quinta-feira pedido de exceção de suspeição e impedimento reivindicado pela defesa do ex-juiz federal Julier Sebastião da Silva, denunciado formalmente pelo Ministério Público Federal (MPF) por lavagem de dinheiro, corrupção ativa e passiva em decorrência da Operação Ararath da Polícia Federal. O principal argumento na ação de exceção de suspeição e de impedimento, protocolado na Justiça Federal, é baseado em uma sentença dada por Julier Sebastião há 10 anos contra familiares do juiz federal Jeferson Schneider, referente à desapropriação de terras em municípios do interior que perfaz o valor de R$ 28 milhões.
Com a rejeição pelo juiz Jeferson Schneider, agora cabe a defesa de Julier Sebastião recorrer ao TRF (Tribunal Regional Federal) da 1ª Região. Aliás, o ex-magistrado teve os bens declarados indisponíveis por decisão de Scheneider.
Filiado ao PMDB desde abril de 2014, Julier mira o projeto de ser candidato a prefeito de Cuiabá nas eleições de 2016. Anteriormente, tentou se viabilizar candidato ao governo do Estado, porém, foi “fritado” em um processo interno que levou o PMDB apoiar o petista Lúdio Cabral.
Também figura como réu na mesma ação penal o empresário Osvaldo Alves Cabral. As investigações conduzidas em conjunto pelo Ministério Público Federal (MPF) e PF suspeitam que, enquanto juiz federal, Julier teria recebido vantagens financeiras para favorecer em decisões judiciais empreiteiras que mantinham interesses em firmar contratos com o governo do Estado.
Em troca, recebia quantia mensal em dinheiro que variava de R$ 15 mil a R$ 20 mil, totalizando R$ 135 mil no período de 2012 a 2013. Também foi favorecido com R$ 57 mil em despesas pagas relacionadas às suas articulações para ingressar na política partidária.
THEMIS
Sexta-Feira, 17 de Julho de 2015, 11h59CELINA
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Sexta-Feira, 17 de Julho de 2015, 09h52Paulo
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Sexta-Feira, 17 de Julho de 2015, 08h35Justi?a seja feita
Sexta-Feira, 17 de Julho de 2015, 07h55