Política Quinta-Feira, 03 de Abril de 2014, 14h:46 | Atualizado:

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AGORA POLÍTICO

Julier cutuca o "trampolim" de Taques e teme estagnação de MT

Ex-juiz federal recém filiado ao PMDB é opção para o governo do Estado e Senado

RAFAEL COSTA
Da Redação

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Após pedir demissão do cargo de juiz federal, Julier Sebastião da Silva, já filiado ao PMDB, criticou indiretamente nesta quinta-feira a possibilidade de o senador Pedro Taques (PDT) deixar o mandato de senador pela metade para concorrer ao governo do Estado. “A interrupção de mandato é prejudicial a população e as políticas públicas. O serviço público precisa de continuidade. Por isso, aquele que for eleito deve permanecer no mandato até o final", disse na primeira entrevista coletiva após renunciar ao cargo de juiz federal onde atuou por 19 anos nos estados de Rondônia, Acre e Mato Grosso.

Juliera analisou que várias cidades brasileiras sofreram graves problemas com a renúncia de prefeitos para disputarem outros cargos. "É só observar o problema que prefeitos que renunciam aos mandatos deixam nos municípios”, declarou. 

Após assinar ficha de filiação ao PMDB em Brasília na quarta-feira (2), Julier Sebastião concedeu coletiva à imprensa na manhã desta quinta-feira (3) na Assembleia Legislativa. Mesmo evitando se aprofundar em temas políticos e confirmar de que pode concorrer ao governo do Estado ou Senado, Julier avaliou que Mato Grosso tem muito a perder com a vitória de um grupo oposicionista nas eleições de outubro. “Mato Grosso perde muito se tivermos um governador de oposição ao governo federal. As 56 obras da Copa do Mundo, chegada da ferrovia e o VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) é fruto de uma parceria do governo federal com o Estado. Mato Grosso só tem 8 deputados federais enquanto São Paulo tem 75. São Paulo pode ter governador de oposição, Mato Grosso não”, disse. 

Taques é considerado o principal nome da oposição para concorrer ao governo do Estado e tem aglutinado o apoio de partidos oposicionistas ao governo federal como PSDB-DEM e PPS. Curiosamente, Taques e Julier atuaram firmes no combate ao crime organizado.

Enquanto Taques na condição de Procurador da República investigou e denunciou João Arcanjo Ribeiro, coube a Julier conduzir os processos na esfera federal que culminou na pena de prisão ao comendador.  Hoje, os dois têm uma relação estremecida em decorrência dos desfechos da "Operação Ararath" que no ano passado cumpriu mandados de busca e apreensão na casa e gabinete do magistrado.

 





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Comentários (3)

  • Janaina f. Sesmilho

    Quinta-Feira, 03 de Abril de 2014, 20h57
  • Penso que o Julier está certo, sugiro que ele possa apresentar um projeto que possibilite uma quarentena negativa, onde o juíz quando for se aposentar pensando em candidatura seja proibido de prolatar sentença beneficiando entes políticos.
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  • Cidadao

    Quinta-Feira, 03 de Abril de 2014, 20h06
  • A verdade é essa o Julier se desvinculou da Justiça para se unir aos piores corruptos de toda a Historia de Mato Grosso. Julier que decepção todos achavam que vossa senhoria, iria aliar se aos homens de bem deste Estado ´para combater os corruptos e o que estamos assistindo é exatamente o contrário o senhor de braços dado com os corruptos. Jamais terá o meu voto e de minha família.
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  • ozelito josetti de oliveira

    Quinta-Feira, 03 de Abril de 2014, 16h32
  • Acontece Sr. Julier,que não temos outra pessoa a altura do Dr. Pedro Taques,para o cargo de Governador. Se o senhor saisse por outro Partido! Mas o senhor entrou no pior Partido,na minha opinião. Portanto não terás o meu voto,seja pra Deputado Federal,ou pra Senador. Não voto nesse PMDB. Pra mim um dos piores Partidos. Até Mais
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