Política Quinta-Feira, 26 de Outubro de 2023, 15h:20 | Atualizado:

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Júlio chama deputados de "medrosos" e critica base aliada

 

ALLAN MESQUITA
Gazeta Digital

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Deputado Júlio Campos (União) alfinetou os colegas de parlamento ao criticar a postura da base aliada do governo Mauro Mendes (União) na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT). Apesar de ser do mesmo partido do governador, o parlamentar se apresenta como "independente" e não se acanha ao expor sua opinião. 

Para à imprensa, o veterano político foi enfático ao afirmar que os deputados não teriam coragem de travar as pautas do Poder Executivo, nem mesmo para protestar sobre o aumento das emendas impositivas.

"Poder travar a pauta, pode, mas cada a coragem? Cadê os deputados para assinar alguma coisa contra o governo. Lamentavelmente, de 24 deputados, 5 ou 6 são corajosos. Eles estão entranhados na base do governo”, disse nesta quarta-feira (25).

Declaração ocorreu quando o parlamentar comentava sobre as negociações do Legislativo com o governo sobre o volume de emendes para os parlamentares, que subiria para 2%. Na semana passada, Mendes acionou o Supremo Tribunal Federal (STF) em uma ação direta de inconstitucionalidade (ADI), para derrubar o aumento do repasse.

Em conversa com jornalistas nesta quarta-feira (25), o presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), Eduardo Botelho (União), revelou que o governador teria se arrependido da medida. Caso a ação do Palácio Páiaguás seja atenda, os parlamentares pretendem apresentar uma nova Proposta de Emenda à Constituição (PEC) em um acordo que vem sendo costurado coma gestão estadual.

Com o novo texto, o governo terá que reservar R$ 600 milhões para as emendas dos 24 deputados em 2024. A aprovação faz com que o valor reservado para este fim suba de R$ 10,8 milhões para cerca de R$ 26 milhões por parlamentar.

A emenda é a forma que os parlamentares têm para destinar recursos, orçamento para obras e projetos em suas bases eleitorais. Isso amplia o capital político dos deputados e tem um peso ainda maior durante as eleições. Atualmente, os legisladores têm direito a 1% do montante descrito na Lei Orçamentária (LOA) do ano anterior. O valor é dividido entre os mandatários, que pode fazem indicações de como o valor será investido.





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