O deputado estadual Júlio Campos (União Brasil) avaliou como “tumultuada” a gestão da prefeita de Várzea Grande Flávia Moretti (PL) e de seu vice-prefeito Tião da Zaeli (PL) durante os primeiros 100 dias e não vê com bons olhos as mudanças constantes de nomes no secretariado. O parlamentar ainda defendeu o irmão, o senador Jayme Campos (União), das farpas trocadas com Zaeli e Abilio nesta semana. Ele disse que “o que vem de baixo não nos atinge”.

À imprensa, o deputado inicialmente comentou que não gostaria de avaliar a gestão de Flávia, pois vê como um período curto os primeiros 100 dias para “dar uma nota”, ou mesmo para a prefeitura da Capital. Porém, não poupou as críticas com as últimas trocas de secretariado nas duas cidades.

“Tanto Abílio quanto a prefeita Flávia, eu acho que tinha que ter pelo menos 6 meses de prazo para podermos dar um rumo. O que eu acho é que a administração de Várzea Grande, lamentavelmente, está muito tumultuada, e também de Cuiabá, com mudanças constantes de secretários. Isso aí não é muito bom para a gestão, mas eu espero que acerte. Deus queira que dê tudo certo”, declarou.

Em relação aos recentes atritos que os liberais tiveram com Jayme Campos, Júlio argumentou que é uma reação “natural da oposição” e que a atitude demonstra que o irmão ainda é influente na política.

“Não se joga pedra em árvores que não dão bom fruto. Se o Jayme fosse fraco, não tivesse nenhum poder político, futuro político forte em Mato Grosso, ninguém iria criticar. Se o PL, representado pelos dois prefeitos, de Cuiabá, e pelo vice-prefeito de Várzea Grande, estão preocupados com o nome de Jayme Campos, sinal que ele é um forte candidato ao governo de Mato Grosso ou até senador, se assim entender”, rebateu.

Júlio ainda acredita que ambas as situações não abalam a família Campos e que o nome da família ainda é muito respeitado, tanto em Brasília quanto em Mato Grosso, com anos de serviços e contribuições. “Nós temos hoje a maioria absoluta dos prefeitos, dos vereadores ao nosso lado numa possível eleição de 2026. Então, o vem de baixo não nos atinge”, finalizou.