Política Quarta-Feira, 29 de Setembro de 2021, 13h:30 | Atualizado:

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ARCA DE NOÉ

Justiça dá 15 dias para ex-deputados de MT pagarem condenação de R$ 2,1 milhões

Ação contra José Riva e Humberto Bosaipo tramita há 14 anos no Poder Judiciário

DIEGO FREDERICI
Da Redação

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O juiz da Vara de Ação Civil Pública e Ação Popular do Tribunal de Justiça (TJMT), Bruno D’Oliveira Marques, mandou os ex-presidentes da Assembleia Legislativa (ALMT), José Riva e Humberto Bosaipo, pagarem R$ 2,1 milhões por um esquema de empresas fantasmas no órgão. A determinação refere-se a um cumprimento de sentença de um dos processos derivados da operação “Arca de Noé”.

Em decisão publicada nesta quarta-feira (29), o juiz Bruno D’Oliveira Marques determinou ainda que, além dos ex-parlamentares, o ex-chefe de gabinete de Riva, Geraldo Lauro, e os empresários contábeis, os irmãos Joel e José Quirino Pereira, também deverão realizar o pagamento. Eles foram condenados no processo e também participaram das fraudes na ALMT.

Bruno D’Oliveira Marques deu 15 dias para todos eles realizarem o pagamento, conforme estabelece o Código de Processo Civil (Lei nº 13.105/2015). “Decorrido o prazo para pagamento voluntário, intime-se a parte credora para, no prazo de 15 dias, manifestar quanto ao prosseguimento do feito. Por fim, caso seja necessário, proceda-se com a classificação correta dos autos, por se tratar de feito em fase de cumprimento de sentença”, determinou o magistrado.

Além do pagamento, os condenados também tiveram os direitos políticos suspensos por 8 anos e estão proibidos de contratar com o Poder Público por 5 anos. Especificamente em relação a José Riva e Humberto Bosaipo, gestores do Legislativo, o Poder Judiciário de Mato Grosso também determinou o pagamento de uma multa equivalente aos danos aos cofres da AL (R$ 2,1 milhões).

Segundo informações do processo, que tramita desde 2007 na Justiça Estadual (14 anos), a quebra do sigilo bancário do Poder Legislativo Estadual revelou a existência de 36 cheques utilizados para pagar serviços da “organização” D.P. Quintana Publicidade – uma empresa fantasma.

Os cheques, oficialmente utilizados para ressarcir trabalhos que na verdade não eram realizados, foram utilizados para pagar dívidas de políticos mato-grossenses com o ex-bicheiro João Arcanjo Ribeiro, que "financiava" campanhas eleitorais . 





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Comentários (3)

  • RODRIGO DIAS

    Quarta-Feira, 29 de Setembro de 2021, 15h13
  • Dois canalhas entres outros que deveriam ser dizimados ao bem da sociedade de MT e assim levando vários políticos juntos ,cambada de canalhas vampiros da sociedade MT, aproveitam e levam a câmara dos horrores de mt esta merda de câmara de vereadores não serve para porra nenhuma.
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  • Suelene

    Quarta-Feira, 29 de Setembro de 2021, 13h43
  • MEU PAI SEMPRE FALAVA QUE O ÚNICO LUGAR PARA OS POLÍTICOS CORRUPTOS DE CARREIRA É SÓ NO PRESÍDIO FEDERAL.
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  • Fabinn

    Quarta-Feira, 29 de Setembro de 2021, 13h34
  • Esse RIVA é um sem moral, um hipócrita. Como a justiça permite o que este ser repugnante esta fazendo. Ladrão comprovado. 14 anos protelando com dinheiro, isso sim. Chegando a conclusão que roubar não da nada pra QUASE ninguem.
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