Política Quarta-Feira, 12 de Agosto de 2015, 10h:20 | Atualizado:

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AÇÃO CONTRA MAURO

Justiça decide em breve se Galindo ganhará indenização de Mauro

Processo se arrasta há 7 anos no Judiciário e está concluso para decisão

RAFAEL COSTA
Da Redação

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Após tramitar por sete anos no Judiciário sem qualquer decisão, está conclusa para julgamento desde o dia 7 deste mês uma ação de indenização por dano moral de R$ 100 mil que o ex-prefeito de Cuiabá, Chico Galindo (PTB), move contra seu sucessor, o atual prefeito Mauro Mendes (PSB). O processo está concluso para decisão do juiz substituto da 8ª Vara Cível, Yale Sabo Mendes.

A ação de indenização por dano moral é um resquício do processo eleitoral de 2008. Naquele ano, Galindo a vice-prefeito na chapa encabeçada pelo candidato à reeleição Wilson Santos (PSDB), e foi acusado pela campanha eleitoral de Mauro Mendes de responder a 30 processos no Tribunal de Justiça de São Paulo por improbidade administrativa.

Os processos em questão seriam resultados de fraude no período em que administrou a Prudenco, órgão ligado a Prefeitura de Presidente Prudente, município do interior de São Paulo. Em materiais publicitários apócrifos, Galindo foi comparado até a um "rato" que sondava cofres públicos para se privilegiar.

Protocolada em dezembro de 2008, foi marcada uma audiência de conciliação para o dia 24 de fevereiro de 2011, porém, não houve acordo. A defesa de Galindo pretende produzir prova pericial de gravação de DVD para atestar a comprovação de que Mendes feriu sua honra e reputação com ataques considerados levianos. 

Ao longo do processo, Mendes arrolou como testemunha o publicitário Lúcio Sorje, que posteriormente veio a ser dispensado, do ex-deputado estadual e atual prefeito de Rondonópolis, Percival Muniz (PPS), e o ex-deputado estadual Carlos Brito. 

Após a briga jurídica, o relacionamento político de Mendes e Galindo mudou por completo. Ambos passaram de adversários para a condição de aliados. Nas eleições de 2012, Galindo agiu nos bastidores em favor de Mendes, principalmente no segundo turno, sacramentando sua vitória contra o petista Lúdio Cabral.

Nas eleições de 2014, estiveram novamente no mesmo palanque quando PTB e PSB se uniram em favor da candidatura de Pedro Taques (PDT) ao governo do Estado. 





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