Política Segunda-Feira, 02 de Junho de 2025, 11h:05 | Atualizado:

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NOVA LEI

Justiça não vê dolo e absolve médico de fraudar licitação na Saúde de MT

Magistrada alega que suplente de vereador desconhecia falha

BRENDA CLOSS
Da Redação

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A juíza Alethea Assunção Santos, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, absolveu nesta segunda-feira o empresário, médico e suplente de vereador Daoud Mohd Khamis Jaber Abdallah, conhecido como Dr. Daúde (UB), sócio-administrador da empresa Equipe Assistência Médica Ltda. Ele foi acusado de fraudar o caráter competitivo de uma licitação promovida pela Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso (SES/MT).

A magistrada considerou insuficientes as provas que apontavam dolo na conduta do réu. Segundo a denúncia do Ministério Público Estadual (MPE), Abdallah teria fraudado uma licitação ao declarar falsamente que sua empresa se enquadrava como Empresa de Pequeno Porte (EPP), conforme a Lei Complementar 123/2006. A alegação era de que a Equipe Assistência Médica Ltda havia superado o faturamento máximo permitido para usufruir dos benefícios concedidos a pequenas empresas em licitações.

O inquérito apontou que, em 2021, a empresa teria registrado receita superior a R$ 6 milhões, valor que a desqualificaria como EPP. Contudo, Abdallah teria mantido a autodeclaração no sistema de licitação, o que, em tese, poderia lhe conferir vantagens no certame.

Ao analisar as provas, a magistrada destacou que, embora a materialidade do fato tenha sido comprovada (com documentos como o contrato social da empresa, registros contábeis e o edital da licitação), não houve demonstração de que o réu agiu com intenção de fraudar o processo. Testemunhas, incluindo servidores públicos e o contador que auxiliava Abdallah, afirmaram que o empresário não obteve vantagem pela autodeclaração incorreta.

Além disso, o próprio réu alegou que desconhecia o excesso de faturamento no momento da licitação, pois confiava na contabilidade da empresa, que posteriormente foi corrigida. A juíza também destacou que Abdallah não foi o vencedor inicial do pregão, tendo sido classificado apenas após a desistência de outras empresas.

Ou seja, não ficou comprovado que a declaração falsa influenciou o resultado da licitação. “Diante do exposto, julgo improcedente a denúncia e absolvo o réu Daoud Mohd Khamis Jaber Abdallah, qualificado nos autos, quanto ao suposto cometimento da conduta art. 337-F do Código Penal, com fulcro no art. 386, inciso III, do CPP. Intime-se o réu na pessoa do seu procurador, nos termos do art. 392, inciso II, do CPP”. 

 





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Comentários (3)

  • Renato

    Segunda-Feira, 02 de Junho de 2025, 22h19
  • Sra "Rosa" e Sra "Judith, Xenofobia é crime.
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  • Rosa

    Segunda-Feira, 02 de Junho de 2025, 13h18
  • Explique pro judiciário que não é dolo é roubo aonde tem libanês tem safadeza não é mesmo Emanoel pinheiro?
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  • Judith

    Segunda-Feira, 02 de Junho de 2025, 12h12
  • Ok! Mas isso n limpa a imagem e outros rolos feitos por esse mala. Médico formado na Bolívia q só trabalhou em posto no de saúde kkkk
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