Lulistas apostam em "quarteto fantástico" para 2026, em MT

 

Ao que tudo indica, a 'esquerda' em Mato Grosso terá como candidato ao Senado o ministro Carlos Fávaro (PSD). A presidente da Conab, Rosa Neide (PT), deverá ser o nome mais forte do partido para concorrer à vaga na Câmara Federal.

Conforme o deputado estadual Valdir Barranco (PT), ele e Lúdio Cabral (PT) disputarão a reeleição na Assembleia Legislativa, ao invés da Câmara Federal. "Eu tenho um voto muito identificado com o da Rosa Neide.Vim da Educação e fui ao Agrário. A professora Rosa Neide foi minha chefe de gabinete no meu primeiro mandato e com a saída do Ságuas foi a nossa candidata eleita e temos similaridade com os votos" comentou em entrevista à Rádio Cultura, nesta quinta-feira (3).

Ainda na avaliação dele, Lúdio Cabral tem mais votos na Capital e em municípios da Baixada Cuiabana, além de ter o "rescaldo" da campanha eleitoral à Prefeitura em 2024, mas ele tem filhos pequenos, algo que dificultaria a vida familiar pois viveria entre a ponte áerea Cuiabá-Brasília. "Lúdio tem uma ampliação de votos aqui em Cuiabá muito forte e deve ampliar mais devido às eleições de 2024 e também ele tem um projeto. Não basta apenas a importância, a pessoa tem que querer também, ele tem família e projeto de grupo de permanecer mais um mandato na AL. Acho que não contribuiria, temos que trazer nomes de fora", opinou. 

Questionado se Rosa Neide não poderia disputar a vaga ao Senado, visto que foi a candidata mais votada em 2022 com quase 125 mil votos, Barranco disse que o mais natural é a reeleição de Fávaro. Segundo ele, a petista é mais progressista, mas o ministro de Lula (PT) poderá angariar votos de mais campos políticos, por ter origem no agronegócio.

Uma pesquisa qualitativa deverá ser feita nos próximos meses. "Rosa Neide é uma mulher guerreira, empoderada e pode ser o que ela quiser. O que digo é que hoje temos um ministro que é senador e pré-candidato à reeleição. Temos duas vagas, mas cabe essa avaliação gélida de qual é a melhor oportunidade. Termos um e potencializá-lo fora desse campo progressista ou termos dois? Vale essa leitura", explicou.