O governador Mauro Mendes, que preside o União Brasil em Mato Grosso, revelou que gostou de saber da nova postura adotada pelo representante do partido na disputa pela Prefeitura de Cuiabá, o deputado estadual e presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), Eduardo Botelho (UB), no debate realizado pela TV Vila Real, na terça-feira (4). O chefe do Palácio Paiaguás contou que não assistiu o enfrentamento, mas que soube do rendimento do colega de sigla.

Botelho, que havia apresentado uma postura discreta no primeiro debate, realizado pelo portal Primeira Página, adotou uma versão mais "agressiva e reativa" no novo encontro, realizado pelo Grupo Gazeta. O presidente do Legislativo rebateu ataques realizados em conjunto pelo deputado federal Abílio Brunini (PL), deputado estadual Lúdio Cabral (PT) e ainda o empresário Domingos Kennedy (MDB).

“Não assisti o debate, pois estava em Brasília na posse do ministro Mauro Campbell. Ele adotou a postura que tem que ser adotada. Ninguém gosta de banana. Pau que bate em Chico, bate em Francisco. Se vem com conversa fiada, tem que devolver à altura. Se vem com respeito, com proposta, tem que bater nessa linha do respeito e da proposta. Agora ninguém tem que aguentar desaforo de ninguém”, afirmou. O governador minimizou o desempenho dos adversários de Botelho e disse acreditar que o presidente da ALMT reúne as melhores condições para administrar Cuiabá.

Segundo Mauro Mendes, o deputado estadual fez um ótimo trabalho no Legislativo estadual e foi um parceiro do Governo do Estado nas mudanças que Mato Grosso viveu nos últimos anos. “Não quero analisar os adversários. Acho que o Botelho tem que ganhar essas eleições e acredito que ele possa ganhar é pelas qualidades dele. Ele não é o homem perfeito, eu não sou, ninguém é, tem qualidade, tem defeitos, mas o balanço é positivo. Eu acredito que ele, neste momento, é a pessoa que tem melhores condições para fazer realmente um trabalho que tire Cuiabá do buraco, fazer um trabalho que consiga fazer o que nós fizemos no estado, que é consertar a cidade, assim como fizemos em Mato Grosso”, completou.