O governador Mauro Mendes (DEM) afirmou na manhã desta quarta-feira (7) que não pretende deixar o Democratas. A declaração veio após o presidente do PSD, Gilberto Kassab, dar início a uma ofensiva para tentar atrair o governador para reforçar os palanques estaduais do partido para as eleições de 2022.

Mauro ainda não decidiu se irá disputar a reeleição no próximo ano. “Conversei sim com alguns atores do cenário nacional, mas não tenho nenhum interesse nesse momento de fazer mudança partidária. Estou bem no DEM e tenho amigos no partido. Partido é assim, têm diversas correntes e vários pensamentos. É bom e a democracia exige isso. Estou muito tranquilo não tenho nenhuma intenção em fazer isso. Tenho dito e vou repetir que conversa eleitoral é para 2022”, disse o governador durante a inauguração da nova sede do Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea-MT).

Em relação à ida do empresário Leonardo Leão (DEM) para a Secretaria de Habitação e Regularização Fundiária, do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), Mauro disse não ser a favor e nem contra. Ele ainda destaca que isso não significa que o Democratas será base do prefeito. “Normal. Não tenho nada a dizer. Nem a favor nem contra. O DEM municipal não é Leonardo Leão, não é A, B ou C. A sigla tem sua autonomia e uma pessoa ligada ao partido participar de governo A, B ou C, não significa que você vai ser base. Isso é um movimento de quem gosta de fazer política, é natural. Mas, não muda nada do que eu penso, do que o DEM pensa ou decisões que vão ser tomadas futuramente”, explicou.

Sobre a aproximação do PSL com a base do Governo após a vinda do ex-senador Cidinho Santos, o governador avalia como um reconhecimento do trabalho que vem sendo realizado por sua gestão. “Simplesmente, o movimento de que tem um partido que não estava oficialmente nos apoiando e que agora apoia o governo em reconhecimento ao importante trabalho que o governo tem demonstrado ao estado de Mato Grosso. Todos nós sabemos que nós pegamos um estado quebrado há dois anos e meio, que nem conseguia pagar os salários. Nós recuperamos isso e hoje temos um estado saudável com o maior programa de investimento do Brasil”, pontuou Mendes.