Política Quinta-Feira, 28 de Março de 2024, 10h:32 | Atualizado:

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FOCO NA GESTÃO

Mauro não apoia nova intervenção na Saúde: "TAC precisa ser cumprido"

Governador lembrou que cabe ao MP agir para não ficar desmoralizado

BRENDA CLOSS
Da Redação

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Brenda Closs  

Mauro Mendes

 

O governador Mauro Mendes (UB) comentou sobre o pedido de nova intervenção na Saúde de Cuiabá, que seria protocolado pelo vereador Luiz Fernando (UB), no Ministério Público e no Tribunal de Contas do Estado. Para o gestor, o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) já homologado pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) deve ser cumprido porque senão o Órgão Ministerial ficará "desmoralizado".

Como justificativa, o parlamentar, que também é médico, aponta que o Hospital Municipal de Cuiabá (HMC) se transformou em um "hospital de fachada", denunciando ainda um suposto nepotismo no comando do setor na administração. Apesar disso, a Corte de Contas se antecipou e afirmou que vai mediar acordo para o pagamento de dívidas da prefeitura com empresas que prestam serviços de ortopedia, anestesiologia e neurologia na unidade hospitalar.

"Esse pedido tem que ser dirigido aos órgãos de controle que têm a responsabilidade de acompanhar o pós-intervenção, que foi feito um TAC. E eu acredito que o TAC é pra ser cumprido, senão o Ministério Público fica desmoralizado junto com o Judiciário", comentou Mendes em coletiva de imprensa nesta quarta-feira (27).

"O Estado de Mato Grosso está focado na nossa saúde e no cuidado das nossas obrigações", acrescentou o chefe do Palácio Paiaguás, que pretende inaugurar o Hospital Central, obra que ficou abandonada por 34 anos, até o final deste ano.

Mauro Mendes sinalizou que não defende nova intervenção na Saúde de Cuiabá, a exemplo do Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT), que descartou tal medida. A Corte de Contas informou que vai mediar um acordo para pagamento de dívidas que a Prefeitura tem em aberto com profissionais da Saúde. 

INTERVENÇÃO - A Secretaria Municipal de Saúde ficou sob o comando do Estado entre março e dezembro de 2023, devido a intervenção decretada pelo Órgão Especial do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), após pedido do Ministério Público. O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), recorreu em instâncias superiores, mas perdeu em todas. 





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Comentários (1)

  • Eleitor

    Quinta-Feira, 28 de Março de 2024, 11h00
  • Depois que viu que a coisa tá feia não quer mais intervenção ou foi só politicagem?
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