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Presidente do diretório estadual do PSB, o prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes, afirmou que as articulações a respeito de indicação do vice-governador na chapa a ser encabeçada pelo senador Pedro Taques (PDT) são consideradas irrelevantes neste momento. “Nas últimas três eleições, o vice-governador foi decidido aos 49 minutos do segundo tempo. É uma das últimas definições que ocorre no processo eleitoral”, disse. 

O próprio Mauro Mendes, em 2012, fez um extremo suspense para escolher o vice. O indicado acabou sendo o deputado estadual João Malheiros, que após ser eleito não tomou posse e acabou permanecendo na Assembleia Legislativa.

Mauro Mendes ainda ressaltou que pelo projeto nacional do PSB de lançar a candidatura à Presidência da República do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, o PSB reivindicará a participação na chapa de Taques. “Pelo contexto em que está inserido nacionalmente, o PSB tem total estatura e capacidade de reivindicar espaço numa disputa majoritária”, observa o prefeito que é coordenador da pré-campanha do senador pedetista ao Palácio Paiguás.

Nos bastidores, se comenta que uma das opções do PSB para indicar a vice-governador é o ex-prefeito de Rondonópolis e empresário do agronegócio, Adilton Sachetti, afilhado político do senador Blairo Maggi (PR). A deputada estadual Luciane Bezerra (PSB) também se coloca como vice.

JULIER NO PMDB

Mauro Mendes ainda minimizou a filiação do juiz federal Julier Sebastião da Silva dada como certa no PMDB para concorrer ao governo do Estado no próximo dia em Brasília (DF). Questionado se o discurso de Taques de ética e moralidade não ficaria enfraquecido numa eventual disputa com o magistrado, também conhecido pelo seu empenho no combate ao crime organizado, o prefeito não crê em mudança de perfil de Taques. “Foi construída uma história como procurador da República e senador que não dá para ser distorcida. Tenho total respeito e admiração pelo Julier, mas só o tempo dirá se sua candidatura é forte ou não”, ressalta.