"O Brasil é reconhecido como um grande produtor de alimentos e Mato Grosso tem papel estratégico nisso". A afirmação é do ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, que visitou nesta quinta-feira dois trechos de duplicação da BR-163/364. Segundo ele, o Estado necessidade infraestrutura de transportes e o governo federal tem feito a sua parte com o aumento de investimentos no setor. Para o ministro, uma das obras mais importantes do país é a duplicação da BR-163/364.
Nesta quinta-feira, ele visitou as obras de duplicação entre Rondonópolis e Jaciara (60 km), onde 11 km já estão pavimentados e outros 11 devem ficar prontos até o final do ano.
Além do trecho entre Rondonópolis e Jaciara, também estão sendo duplicados 70 km entre Jaciara e a Serra de São Vicente e 45 entre a Serra de São Vicente e Cuiabá. Já entre Cuiabá e Rosário Oeste, a licitação deve ser retomada em novembro e o trecho de 45 km entre Rosário Oeste e o Posto Gil deve ser entregue em dezembro.
Ainda na BR-163, ele visitou as obras de duplicação que estão sob responsabilidade da Rota do Oeste (Odebrecht Transport), entre Rondonópolis e o terminal de cargas da Ferrovia Vicente Vuolo (sob responsabilidade da América Latina Logística), num total de 23 km.
Paulo Sérgio Passos também falou sobre as obras de pavimentação da BR-158 e da BR-242, também em Mato Grosso, além do Contorno Norte de Cuiabá, cuja retomada da licitação deve se dar em novembro deste ano.
Acompanhado do senador eleito Wellington Fagundes, o ministro aproveitou para esclarecer polêmica que surgiu durante a campanha eleitoral e afirmou que a Ferrovia Vicente Vuolo "chegará, sim, a Cuiabá". Segundo ele, a iniciativa privada já mostrou interesse na construção do trecho e lembrou que o Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental elaborado pela Universidade de Santa Catarina já foi aprovado pela Agência Nacional de Transportes Terrestres, ligado ao Ministério dos Transportes. "É de interesse do povo de Mato Grosso", lembrou o ministro.
O senador eleito, Wellington Fagundes, reafirmou a necessidade de melhorias na infraestrutura de logística e lembrou da parceria com o governo federal. "Antes de 2002, os investimentos não passavam de R$ 60 milhões por ano. Hoje, chegam a R$ 360 millhões", disse.