Durante audiência das testemunhas do processo sobre tentativa de golpe, o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), deu uma bronca no advogado Eumar Novacki, que representa o ex-ministro da Justiça Anderson Torres. Novacki é coronel reformado da Polícia Militar de Mato Grosso e foi secretário da Casa Civil na gestão do ex-governador Blairo Maggi.
Advogado insistiu em pergunta. Novacki insistia em perguntar ao ex-comandante do Exército Freire Gomes sobre as datas das reuniões no Palácio do Planalto em que teria sido discutida uma minuta golpista.
O general disse não se lembrar de datas. Sem circo, repreendeu Moraes. "O senhor já perguntou quatro vezes a mesma coisa. Se o senhor continuar, por favor", interrompeu Moraes. "Não estamos aqui para fazer circo. Eu não vou permitir que faça circo no meu tribunal", disse o ministro, quando o advogado tentou justificar a insistência nas perguntas.
Advogado de Freire Gomes também tomou bronca. O advogado de Torres tentou então insistir no tema por outra forma. O defensor de Freire Gomes, João Marco Gomes de Rezende, afirmou que o cliente já havia respondido sobre aquilo. "O senhor só está acompanhando o seu cliente, não está como parte", interrompeu Moraes.
Ministro ameaçou cortar fala de advogado de Torres. Diante da insistência no tema por parte de Novacki, Moraes afirmou que ele estava tentando induzir a testemunha: "Não tem que induzir a testemunha. Se o senhor continuar, vou ter que cortar".
Na sequência do interrogatório, ex-comandante do Exército não soube detalhar quando Anderson Gomes teria participado de reunião com Bolsonaro e os comandantes das forças. Freire Gomes disse que Torres atuava como um assessor jurídico do ex-presidente, mas não se recordou a data em que teria se reunido com eles.
Testemunhas serão ouvidas até junho
As audiências para ouvir as testemunhas de acusação e defesa serão realizadas até 2 de junho por meio de videoconferência. Além de advogados e do procurador-geral da República, Paulo Gonet, os ministros Alexandre de Moraes, relator do caso, e os colegas Cristiano Zanin e Cármen Lúcia acompanham os depoimentos.
Partes podem perguntar. Nesta etapa do processo, os advogados de defesa, a PGR (Procuradoria-Geral da República) e os juízes auxiliares de Moraes podem fazer perguntas às testemunhas sobre os fatos que tenham relação com a denúncia.
Alberto
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