Sábado, 20 de Abril de 2019, 15h:34 | Atualizado:
ACESSIBILIDADE
Perímetro urbano da MT-251 em Cuiabá não contemplou implantação de “pisos táteis” para a orientação de pessoas com deficiência visual nas calçadas
O Ministério Público do Estado (MP-MT) instaurou um inquérito para investigar a falta de “piso tátil” - necessário para a orientação de pessoas com deficiência visual -, nas calçadas do perímetro urbano de Cuiabá da rodovia MT-251, que liga Cuiabá a Chapada dos Guimarães.
Segundo informações da portaria que oficializou a investigação, assinada pelo promotor de Justiça Miguel Slhessarenko Junior no dia 12 de abril de 2019, o projeto executivo implantado no fim da gestão do ex-governador Pedro Taques (PSDB) não contempla a colocação do piso tátil nas calçadas. Segundo ele é necessário o desenvolvimento de um outro projeto que facilite a mobilidade de pessoas com deficiência visual.
“O projeto executivo da obra de duplicação até a Fundação Bradesco não contemplou a colocação de pisos táteis nos passeios públicos, bem como não há margem para revisão do projeto e aditamento do valor contratado para inclusão no projeto em execução, devendo ser objeto de novo projeto após a conclusão da obra”, diz trecho da portaria.
O promotor de Justiça fez duras críticas aos gestores públicos - como o ex-secretário de Estado de Infraestrutura (Sinfra-MT), Marcelo Duarte, além do próprio ex-governador Pedro Taques -, dizendo ser “inaceitável” que, no ano de 2019, e com diversas legislações vigentes sobre o assunto, ainda existam projetos que não contemplem as necessidades de mobilidade de pessoas com deficiência.
“É inaceitável em pleno ano de 2019, com diversas legislações e normativas em vigência estabelecendo a obrigatoriedade em dispor de acessibilidade em logradouros públicos, um gestor público planejar, elaborar projetos e executar uma obra de tamanho porte sem observar a acessibilidade, como é o caso em questão”, observa o promotor de Justiça.
Na portaria, o membro do MP-MT também analisou que as “barreiras” encontradas por pessoas que necessitam de maiores condições de acessibilidade são um “desrespeito cruciante da igualdade”. “As barreiras impostas em razão da ausência de acessibilidade é um desrespeito cruciante da igualdade, uma vez que impede as pessoas com deficiência de se posicionarem em paridade de condições com as demais, além de privá-los de usufruírem dos mais básicos direitos, como o de locomoção, ao trabalho, à informação, ao lazer, à saúde e educação, entre outros”
O membro do MP-MT recomendou à Sinfra que realize as adequações de acessibilidade, além de fornecer um cronograma para o início e término das obras. O projeto também deve constar do planejamento estratégico para o exercício de 2019 do Governo do Esado. Miguel Slhessarenko Junior deu 30 dias para a pasta cumprir as determinações, sob pena de proposição de uma ação na Justiça.
cidad?o atento
Domingo, 21 de Abril de 2019, 10h40Hermes Alves da Costa
Domingo, 21 de Abril de 2019, 09h08+Marcelo F
Domingo, 21 de Abril de 2019, 07h05Amosil
Domingo, 21 de Abril de 2019, 04h45ROBERTO RUAS
Sábado, 20 de Abril de 2019, 21h49Cruz. Credo
Sábado, 20 de Abril de 2019, 21h49Jose Ricardo
Sábado, 20 de Abril de 2019, 21h31JUNO
Sábado, 20 de Abril de 2019, 18h43pantaneiro
Sábado, 20 de Abril de 2019, 18h29Jos?
Sábado, 20 de Abril de 2019, 18h08Trabalhador Honesto
Sábado, 20 de Abril de 2019, 17h29