O Ministério Público Federal (MPF) investiga movimentações bancárias suspeitas de um gerente de uma empresa em Mato Grosso, que totalizaram R$ 1,3 milhão. Para “cobrir o rastro” das movimentações, ele teria se declarado como “pecuarista”.
De acordo com informações, o MPF recebeu um relatório do antigo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF) – atual Unidade de Inteligência Financeira (UIF), do Banco Central (BC) -, relatando que 332 TEDs e DOCs teriam sido realizados pelo gerente.
Ao todo, no entanto, o MPF revela que identificou uma série de movimentações bancárias, de vários indivíduos, que ultrapassam R$ 1 milhão, “o que seria incompatível com suas capacidades financeiras, envolvendo pessoas físicas e jurídicas”.
O órgão ministerial revelou ainda saques em dinheiro em espécie de mais de R$ 113,1 mil. “Há informação da realização de mais 332 TEDs, DOCs e transferências em conta, os quais totalizam cerca de R$ 1.324.121,00, por um dos indivíduos. Outro indivíduo também apresenta a realização de mais 261 TEDs e DOCs, bem como saque em espécie do valor de R$ 113.186,00”, revelou o MPF.
O MPF suspeita da prática de sonegação fiscal, além de outros crimes, uma vez que “a enorme quantia movimentada que envolve pessoas físicas e jurídicas pode também caracterizar o crime de lavagem de capitais”. O órgão não revelou quem seriam os investigados.
marlon lopes
Segunda-Feira, 05 de Abril de 2021, 09h52