Uma comissão formada pelo secretário de Segurança Pública, o delegado da Polícia Federal, Alexandre Bustamante, pelo presidente e pelo Diretor de Gestão de Tecnologia de Informação do Centro de Processamento de Dados de Mato Grosso (Cepromat), Wilson Teixeira Dentinho e Djalma Souza Soares, respectivamente, vão ao Ministério Público, mais precisamente no promotor Clóvis de Almeida Júnior, do Núcleo de Improbidade Administrativa, para entregarem documentos que comprovam a regularidade, transparência e lisura do processo licitatório estimado em R$ 429 milhões, mesmo com a proposta vencedora do consórcio estimar valores de R$ 786 milhões.“O MT Digital vai proporcionar ao longo de cinco anos R$ 750 milhões em investimentos, ou seja, antes do MT Digital os órgãos públicos com suas diferentes contratações de serviços, muitos deles de uma mesma empresa, consumiam em custeio da máquina informatizada algo em torno de R$ 150 milhões que a partir da licitação passarão a ser investidos em equipamentos, serviços e principalmente na segurança e na eficiência dos sistemas informatizados que atendem a todas as áreas do Poder Executivo de uma maneira em geral”, disse Djalma Souza Soares.
Ele lembrou que a licitação prevê o aporte de recursos próprios do consórcio vencedor referente aos primeiros investimentos e que a licitação leva em consideração, a redução de custos que em alguns casos supera os 30% que vinham sendo consumidos, a eficiência dos sistemas com a segurança do mesmos e sua confiabilidade e principalmente os resultados que serão absorvidos e ficarão para o Estado de Mato Grosso.Segundo o diretor do Cepromat, a entidade comandará de forma centralizada toda a política de tecnologia de informação, só que respeitada a autonomia e especificidade de cada órgão, ou seja, um controle rigoroso de medicamentos dependerá da Secretaria de Saúde, enquanto que a questão da arrecadação e do controle de notas eletrônicas é de responsabilidade da Secretaria de Fazenda e suas unidades espalhadas por todo Mato Grosso.
Ele lembrou que uma das áreas mais abrangidas pelo MT Digital será a Segurança Pública que para se ter uma ideia, somente em Cuiabá e Várzea Grande passará de 72 câmeras de vigilância para 274 unidades mais centralizadas que terão o poder de identificar pessoas, e parcialmente parte de uma placa de veículo para identificar roubos ou participação em roubos. “Não dá para dimensionar a importância e a eficiência que o MT Digital colocará à disposição de todos os órgãos públicos e com a aplicação de recursos que eram destinados para o custeio da máquina e que se transformarão em investimentos”, disse o presidente do Cepromat, Wilson Teixeira Dentinho lembrando que o valor será de R$ 429 milhões para serem consumidos em até cinco anos.