Prado compõem lista tríplice com Gahyva e Edmilson Pereira
A indicação do novo Procurador Geral de Justiça deve render polêmica e algum desgaste ao governador Pedro Taques (PDT). Isso porque movimentos cívicos devem pressionar o novo chefe do executivo estadual e preterir a indicação do atual procurador-geral, Paulo Prado, que lidera a lista tríplice encaminhada para escolha do governador.
Nesta sexta-feira, a ONG Moral (Movimento Organizado pela Moralidade Pública e Cidadania) encaminhou carta aberta ao governador pedindo que não reconduza Prado ao comando do Ministério Público.
Ontem, o governador recebeu a lista tríplice encaminhada pelo Ministério Público para definição do novo procurador-geral de Justiça. Além de Prado, compõem o documento o promotor Vinícius Gahyva e o procurador Edmilson da Costa Pereira. Taques tem o prazo de 15 dias após receber a lista para definir o escolhido.
A ONG cita que o atual chefe do Ministério Público teve o nome citado na Operação Aratah, que investiga crimes de lavagem de dinheiro em Mato Grosso. A entidade chegou a pedir investigação do Conselho Superior do Ministério Público, mas o procedimento foi arquivado sem qualquer tipo de ação. “Assim, permaneceu obscura a situação do atual procurador geral, causando constrangimento o fato do estado ter uma autoridade deste nível sob suspeita”, diz a carta.
A ONG ainda cita influência de Prado com o “figurões” da política do Estado, como os ex-governadores Blairo Maggi (PR),Silval Barbosa (PMDB) e o presidente da Assembleia Legislativa, José Riva (PSD).
“A Ong Moral culpa Paulo Prado pelo longo período que o deputado José Riva comandou a Assembleia Legislativa, que mesmo com centenas de processos, condenações de primeiro e segundo graus e considerado ficha suja, permaneceu no comando do legislativo por quase duas décadas”, completa.
NOTA PÚBLICA DA ONG MORAL
A ONG MORAL protocolou carta aberta ao governador Pedro Taques pedindo para ele não reconduzir Paulo Prado no cargo de Procurador Geral de Justiça.
O Movimento Organizado pela Moralidade Pública e Cidadania - ONG MORAL, protocolou na tarde desta sexta-feira (2) uma Carta Aberta ao governador Pedro Taques onde pede que o governador não reconduza o procurador de justiça Paulo Prado ao cargo de Procurador Geral de Justiça de Mato Grosso.
A entidade entende que as denúncias que envolveram o procurador Paulo Prado na “Operação Ararath”, não foram até agora esclarecidas, mesmo porque a Ong Moral propôs a abertura de uma investigação ao Conselho Superior do Ministério Público, mas este preferiu engavetar o pedido. Assim, permaneceu obscura a situação do atual procurador geral, causando constrangimento o fato do estado ter uma autoridade deste nível sob suspeita.
Na carta ao governador a Ong Moral elenca todo um histórico do comportamento do procurador Paulo Prado, principalmente suas ligações com os governadores Blairo Maggi e Silval Barbosa, que demonstravam a falta de independência do chefe do órgão que tem obrigação de fiscalizar a aplicação das leis e o uso do dinheiro público.
A Ong Moral culpa Paulo Prado pelo longo período que o deputado José Riva comandou a Assembleia Legislativa, que mesmo com centenas de processos, condenações de primeiro e segundo graus e considerado ficha suja, permaneceu no comando do legislativo por quase duas décadas.
A Ong entende que o fato de a lei facultar ao governador escolher qualquer um dos três escolhidos pelos membros o Ministério Público, é justamente para impedir que o corporativismo e o mandonismo façam o órgão ser dominado politicamente por uma pessoa ou grupo.
Na carta são elencados diversos outros motivos para que o governador se sensibilize e faça uma escolha focado no ambiente de mudança que chegou com a posse de um novo comando no Governo do Estado.
Cuiabá, 02 de janeiro de 2015.
Divulgação ONG MORAL
ALZINO BERNARDES
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